Campanha realizada na Farmácia A. Medicinal, em Viseu, alerta para a Doença Venosa Crónica, sinais e consequências desta doença. Em Portugal, 7 em cada 10 mulheres com mais de 30 anos sofrem de problemas de circulação venosa.
“É preocupante que metade da população afetada não faça qualquer tratamento. A Doença Venosa Crónica afeta a qualidade de vida e apresenta repercussões ao nível socioeconómico, não só pelo absentismo laboral, que pode ser necessário, como pelo tratamento que pode ser dispendioso, como por exemplo os fármacos e as meias de compressão”, explica a Dra. Joana Brito, farmacêutica responsável pelo projeto.
Esta patologia é definida como uma anomalia morfológica e funcional do sistema venoso, de longa duração, e apresenta sinais e sintomas característicos, que podem estar exacerbados em situações específicas.
“As estatísticas mostram-nos que 7 em cada 10 mulheres com mais de 30 anos sofrem de problemas de circulação venosa. O confinamento, provocado pela covid-19, pode promover o surgimento de novos episódios, devido ao aumento do sedentarismo.
São vários os fatores e comportamentos de risco associados a esta doença, tais como, fatores genéticos, sexo feminino, gravidez, idade, elevada estatura, obesidade e posição ortostática prolongada”, clarifica a Dra. Joana Brito.
Através de métodos complementares não invasivos uma equipa multidisciplinar Holon avalia precocemente os fatores de risco e promove o alívio dos sintomas, aconselhando e acompanhando o utente mediante as suas necessidades.
Sinais de alerta a que deve estar atento:
- Sensação de formigueiro
- Dor local
- Ardor e/ou prurido
- Cãibras
- Sensação de pernas pesadas, inchadas e/ou cansadas
- Veias dilatadas, varizes ou derrames
- Retenção de líquidos
- Aparecimento de úlceras venosas