O contexto absolutamente extraordinário da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da doença COVID-19, exige da Sociedade Civil um empenho sem precedentes.
Nas últimas semanas, a APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica executou um conjunto de medidas para apoiar este combate.
À data, os apoios da APIFARMA e das suas empresas associadas totalizam um valor de 1.754.148 euros, repartidos pelas seguintes rúbricas:
Donativo financeiro superior a 665 mil euros no âmbito do Fundo de Apoio Financeiro “Todos Por Quem Cuida” – uma iniciativa criada em conjunto com a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos para apoiar todos os profissionais que combatem a COVID-119 – para aquisição de equipamento hospitalar, equipamento de protecção individual e outro material necessário.
Donativo financeiro superior a 744 mil euros para diversas entidades – Serviço Nacional de Saúde, autarquias, instituições de ensino, prestadores de serviços de saúde particulares, organizações não governamentais, associações de doentes, entre outras –, onde se inclui:
Donativo da APIFARMA no valor de 40 mil euros à Associação para o Desenvolvimento do Ensino e Investigação em Microbiologia (ADEIM) da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa para aquisição de material de diagnóstico, possibilitando a realização de 3.000 análises e ensaios de diagnóstico do vírus SARS-CoV-2.
Donativo da APIFARMA no valor de 30 mil euros à Associação Dignitude para o “Fundo de Emergência :abem COVID-19”, especificamente direccionado para o apoio à entrega domiciliária de medicamentos a doentes que carecem de terapêutica habitualmente de dispensa hospitalar.
Donativos em espécie de valor superior a 344 mil euros, onde se enquadram um vídeolaringoscópio, máscaras FFP2, batas de protecção, máscaras cirúrgicas, luvas, entre outros.
Associação ao Projeto “Operação Luz Verde”, uma resposta articulada entre profissionais da saúde e os agentes do sector do medicamento, com o apoio da Ordem dos Farmacêuticos e da Ordem dos Médicos, para garantir a dispensa, em farmácia comunitária ou no domicílio, de medicamentos habitualmente cedidos em contexto de ambulatório hospitalar, por forma a assegurar a saúde dos portugueses.
O Fundo de Apoio criado pela APIFARMA e pelos seus associados continua aberto e a receber contributos e donativos. O inventário dos donativos é actualizado diariamente e pode ser consultado em www.apifarma.pt.
A Indústria Farmacêutica assumiu, desde a primeira hora, a responsabilidade de responder à situação de emergência que o mundo atravessa. Por um lado, dando prioridade imediata ao investimento em Investigação & Desenvolvimento dedicado ao coronavírus SARS-CoV-2. Por outro, activando planos de contingência que permitem assegurar que os medicamentos e os dispositivos médicos para diagnóstico in vitro continuam a chegar a todos os que deles necessitam.
Este é um desafio que só pode ser enfrentado a uma escala global. Os resultados advirão da sinergia de esforços, da cooperação internacional e da colaboração com a indústria farmacêutica. Neste momento estão em curso inúmeros programas de novas soluções de diagnóstico, terapêutica e vacina, estando a decorrer dezenas de ensaios clínicos para responder, com eficácia e segurança, a esta pandemia.
Para além do impacto humano, as consequências económicas e sociais são já evidentes e desejamos que seja possível retomar a actividade regular com a maior brevidade possível.
A APIFARMA salienta a importância das empresas de base industrial em Portugal continuarem a assegurar o fabrico e o fornecimento dos medicamentos e dispositivos médicos in vitro, contributo essencial para Portugal.
Portugal conta com o esforço nacional de todas as empresas: colaboradores em teletrabalho, e todos os colaboradores que nas fábricas asseguram a produção, asseguram a distribuição, asseguram a logística e asseguram a dispensa nas farmácias.