O Salus resultou do trabalho de alunos das engenharias aeronáutica e eletromecânica, ciências farmacêuticas e ciências da comunicação. Lançaram ainda uma campanha de recolha de fundos para a construção e oferta do equipamento.
O Salus resultou do trabalho de alunos das engenharias aeronáutica e eletromecânica, ciências farmacêuticas e ciências da comunicação. Lançaram ainda uma campanha de recolha de fundos para a construção e oferta do equipamento.
Um grupo de estudantes da Universidade da Beira Interior (UBI) desenvolveu um respirador, com características avaliadas positivamente por dois médicos, que pretende auxiliar doentes de COVID-19. O equipamento tem a designação de Salus e está concluído, tendo resultado do esforço conjunto e trabalho voluntário de alunos dos cursos engenharia aeronáutica, engenharia eletromecânica, ciências farmacêuticas e ciências da comunicação.
Participaram do projeto Lucas Barbosa (Engenharia Aeronáutica, Gestor/Desenvolvimento de projeto); Johann Tinoco (Ciências Farmacêuticas, responsável pelos requisitos de projeto); Felippe Silva (Engenharia Aeronáutica, Design); Kayque Suzana (Engenharia Eletromecânica, Eletrónica); e Fernanda Senra (Ciências da Comunicação).
O ventilador tem a característica de ser compacto e de não necessitar de estruturas de apoio. É composto por materiais simples, robustos e de preços acessíveis, prevendo-se que tenha um custo de 320 euros. O Salus pode funcionar com a bateria de telefones móveis até quatro horas e tem uma capacidade de operação superior a quatro mil horas ininterruptas. Findo esse período é necessário apenas substituir o filtro.
“É uma solução não apenas para os tempos que vivemos, mas também para zonas mais necessitadas. De fácil e intuitiva operação, o nosso respirador requer apenas que o operador tenha conhecimento do quadro clínico do paciente”, explicam os criadores do projeto.
Este grupo de estudantes da UBI lançou uma campanha online de recolha de fundos, com a meta de construir 500 destes ventiladores. “Os fundos são para construção e doação de respiradores para zonas interiores da União Europeia, África e América Latina”, referem, na página da campanha, acrescentando que “os fundos se destinam única e exclusivamente à construção do Salus”.