Centro de apoio Alsheimer Viseu Assinalou, no dia 08 de junho, sete anos de atividades do Centro Apoio Alzheimer de Viseu. Tendo trilhado um percurso alinhado com a Visão das Obras Sociais de Viseu: Ser um parceiro de referência na intervenção social e comunitária. “Trabalhamos em articulação com diversas entidades, mas não posso deixar de salientar o apoio fundamental do Município de Viseu, bem como das parcerias estratégicas com a Alzheimer Portugal, Escola Superior de Educação de Viseu e Centro de Referência Estatal de Alzheimer e outras Demências de Salamanca. Estamos, neste momento, a trabalhar em novos projetos internacionais com a ASSIPA: Atención a Personas e a Alzheimer’s Disease International. Queremos, com estas alianças, melhorar a nossa intervenção, baseando-a nas melhores práticas internacionais e acompanhar os últimos desenvolvimentos da investigação. Temos boas notícias no campo da investigação. Ainda que devamos ser prudentes, não deixa de ser uma boa notícia sobre o medicamento para retardar a doença de Alzheimer, aprovado nos Estados Unidos pela FDA. Como refere o Dr. Celso Pontes, Coordenador da Comissão Científica da Alzheimer Portugal, “As autoridades do medicamento europeias irão certamente analisar estes resultados. Creio que ainda não poderemos anunciar para já a sua comercialização, nem afirmar que, finalmente, temos o medicamento “definitivo” para o tratamento da DA. Porém, os resultados positivos são uma boa notícia. Continuaremos a acompanhar este assunto com o interesse de que se reveste para todos nós”.
“Não sendo possível curar, é possível cuidar. Para contribuirmos mais para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com demência estamos a trabalhar com o objetivo de, até ao final da primeira quinzena de julho, termos a funcionar uma sala de Snoezelen. Um sonho antigo que está prestes a tornar-se uma realidade. “
A pandemia global tem afetado ainda mais a nossa comunidade:
- Mais de 25% das pessoas que morreram de COVID-19 eram pessoas com demência.
- Muitas pessoas com demência sofreram uma deterioração cognitiva devido à falta de envolvimento social e de proteção como resultado do isolamento social, distanciamento e falta de serviços sociais.
- Muitos cuidadores e pessoas com demência viveram o início da depressão e ansiedade devido ao distanciamento social e à falta de descanso e cuidados.
- Mais recentemente, começou a ser estudado o impacto da COVID – 19 no cérebro e estamos muito preocupados que a pandemia possa causar mais casos de demência.
Agora, mais do que nunca, precisamos que todos se aproximem e garantam que o mundo não esquece as pessoas com demência, os seus cuidadores e famílias.
O mundo deve CONHECER melhor a doença de Alzheimer e a demência.”