A Assembleia Municipal de Tondela aprovou o relatório de gestão e contas de 2023, que apresenta um resultado líquido negativo de 2,3 milhões de euros.
A presidente da Câmara Municipal de Tondela, Carla Antunes Borges (PSD), explicou que, de acordo com o relatório aprovado na terça-feira, as contas municipais voltaram a ser penalizadas pelas transferências de competências na área da educação e também pelo agravamento dos custos com o pessoal e pelos gastos com fornecimentos e serviços externos para o funcionamento de vários edifícios.
“O valor das depreciações dos edifícios sofreu igualmente um aumento face ao ano anterior, contribuindo também desfavoravelmente para o resultado líquido do período em causa”, acrescentou.
A autarca referiu que o grau da execução da receita que foi de 77,84% e o da despesa de 60,60%, frisando que o município fechou o ano de 2023 dentro dos limites de endividamento.
No que respeita às Grandes Opções do Plano, Carla Antunes Borges apontou um grau de execução de 51,13%, que inclui a ampliação do cemitério municipal e obras no pólo de Saúde do Caramulo, na Unidade de Saúde Familiar Cândido de Figueiredo (Canas de Santa Maria), na central de camionagem, no Centro de Recolha Oficial de Animais, no Jardim de Infância de Barrô e na Escola Básica de Lajeosa do Dão.
No início da reunião, os deputados municipais elegeram Felisberto Figueiredo para novo presidente da Mesa da Assembleia, na sequência da suspensão de mandato por 120 dias pedida por António Leitão Amaro, que agora ocupa o cargo de ministro da Presidência.
Felisberto Figueiredo, que era o segundo da lista do PSD à Assembleia, foi eleito com 34 votos a favor e 11 brancos.