Estacionamento de mobilidade reduzida em Viseu com sensor para evitar falta de civismo

O presidente da Câmara de Viseu anunciou hoje que os estacionamentos destinados a pessoas com mobilidade reduzida vão ter sensores de forma a “evitar comportamentos menos cívicos” e, em caso de estacionamento indevido, a PSP é alertada.

“Está a ser articulado, não estava no caderno de encargos, mas foi um desafio que lancei à empresa de concessão, no sentido de ser um processo diferenciador de Viseu. Um processo de integração de pessoas com deficiência e evitar que abusivamente alguns cidadãos utilizem os lugares destinados a deficientes para seu próprio estacionamento”, justificou António Almeida Henriques.

O presidente da Câmara explicou aos jornalistas, após a reunião do executivo, que o sistema que vai ser instalado nos parques de estacionamento que estão a ser criados e reabilitados na cidade “tem uma filosofia muito simples” de funcionamento.

Almeida Henriques disse que, à semelhança do que existe em alguns parques de estacionamento, nomeadamente, de centros comerciais, com a luz verde e vermelha a identificar se o lugar está livre ou ocupado, também o lugar de mobilidade reduzida terá uma cor.

“Neste caso, iremos utilizar provavelmente o azul que sinaliza que é um lugar para deficientes e o próprio sensor comunique com o sensor dos utentes que têm o dístico, ou seja, um sensor que a autarquia vai oferecer aos utilizadores residentes no concelho, que vão colocar no dístico para ser identificado” no estacionamento, explicou.

Assim, continuou, “quem não tiver este sensor, se estacionar naquele lugar, automaticamente as autoridades, designadamente a Polícia Municipal e a Polícia de Segurança Pública (PSP) são alertados de que existe naquele lugar um veículo indevidamente estacionado”.

O autarca desejou que este programa “possa ser um presente de Natal para as pessoas de mobilidade reduzida de Viseu”, uma vez que é destinado aos residentes no concelho, embora o autarca não esconda a “expectativa de ver o programa alargado ao país”.

“Pode dar-se o caso de ser alguém que vem de outro concelho e que tem o dístico e que tem o direito a parar, mas a polícia, ao chegar lá, vai ver o dístico e percebe que está tudo correto. Se o programa estiver alargado a nível nacional, permitiria que todas as pessoas com mobilidade reduzida passassem a ter a prerrogativa de que quando estacionam pelo país terem mais garantia de que o seu lugar estará vago”, defendeu.

Hoje, na reunião do executivo, foi aprovado “o mapa que permite à entidade concessionária avançar, porque, a partir de hoje, está autorizada a poder sinalizar estes lugares todos com o tal sensor que vai permitir identificar os lugares”.

“Também vão poder substituir os atuais parcómetros por parcómetros de nova geração, alimentados a energia solar e permitir fazer tudo o que estes não permitem, como introduzir a matrícula do carro, pagar por multibanco, ‘payshop’, enfim, uma série de valências”, adiantou.

O executivo também aprovou hoje a lotação dos parques de estacionamento que estão a ser criados na cidade, ficando com 868 lugares pagos, 11 destinados a veículos elétricos, 37 a pessoas de mobilidade reduzida, 57 para cargas e descargas, 87 para motas e 42 lugares para entidades.

“O cartão residente é tirado uma única vez, com um pagamento único de 10 euros, e os residentes podem também ter um passe mensal de 20 euros para poderem ter um lugar fora das horas gratuitas para os residentes”, anunciou Almeida Henriques.

No centro histórico, explicou, haverá um “aumento de 40 lugares para moradores com dístico” – passando dos 35 para os 75 lugares -, “as cargas e descargas têm um aumento de três lugares e os de mobilidade reduzida passam de 10 para 11 e há uma diminuição de 108 lugares pagos, de 201 passa para 93, e um aumento de lugares gratuitos, ou seja, 55”.

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