O Museu do Caramulo inaugura no sábado a sua segunda exposição dedicada aos supercarros, considerados “ex-libris” da indústria automóvel, na qual apresentará modelos com “linhas exóticas, cores vibrantes” e que atingem “velocidades alucinantes”.
Intitulada “O Regresso dos Supercarros”, esta exposição está a ser preparada há mais de um ano e junta “dez modelos únicos”, que prometem deixar “qualquer fã de automóveis a sonhar”.
“O tema dos supercarros representa um dos lados mais fortes da paixão automóvel. Mexe com as pessoas e faz bater os corações mais depressa”, sublinhou o presidente da direção do Museu do Caramulo, Salvador Patrício Gouveia.
Neste âmbito, acrescentou, depois do sucesso da exposição “Supercarros”, em 2019, o museu quis regressar ao tema, mas “com um alinhamento verdadeiramente especial, exclusivo e que mostrasse automóveis totalmente diferentes da primeira exposição”.
“Foi preciso mover montanhas para conseguirmos juntar estas joias da engenharia e do design debaixo do mesmo teto, mas conseguimos cumprir com esta missão, juntando nesta exposição alguns dos modelos mais icónicos das principais marcas de luxo e de competição”, frisou.
Segundo o Museu do Caramulo, esta exposição temporária – que será a maior deste ano – “apresenta aos visitantes uma evolução do segmento dos supercarros, com um elenco extremamente difícil de reunir numa mesma exposição”.
O “cabeça de cartaz” é “um raríssimo Ferrari Monza SP2, integrante do novo segmento ‘Icona’ lançado pela marca e apenas disponível para clientes selecionados”, avançou o museu, acrescentando que este supercarro tem “uma estética moderna que pretende reinterpretar um desenho clássico” e foi inspirado “nas barchettas dos anos 50 que foram levadas à vitória no desporto automóvel internacional”.
“O resultado é este magnífico automóvel, que parece esculpido pelo vento, capaz de debitar 810 cv e cuja presença nesta exposição será uma das poucas oportunidades para o público ver o modelo ao vivo e a cores”, sublinhou.
No Museu do Caramulo estarão “modelos tão icónicos dos anos 90 como o Lamborghini Diablo VT ou o Jaguar XJ220, passando pelo icónico Porsche Carrera GT e o representante máximo desta última geração de supercarros, o Porsche 918 Spyder”.
Os visitantes podem também ver o Mercedes-AMG GT Black Series, o V12 Speedster, o McLaren 675 com a sigla LT (cauda longa) e ainda, “evocando a velocidade, performance e linhas modernas”, o recém-lançado Maserati MC20, “equipado com motor V6 biturbo, a que foi dado o nome Nettuno, com tecnologia derivada diretamente da Fórmula 1”.
A olhar para o futuro, “mas sempre com inspiração no passado”, a exposição inclui também um Ford GT40 MkII Continuation, “que traz o espírito de Carrol Shelby e do ambicioso projeto levado a cabo pela Ford, e um excelente representante da competência técnica de engenharia de outros tempos”.
A exposição “O Regresso dos Supercarros” ficará patente no Museu do Caramulo até 18 de setembro.
Atendendo a que os supercarros “cada vez mais captam o interesse e a imaginação dos aficionados, pela sua raridade e ‘pedigree’ incomparáveis”, o Museu do Caramulo espera um sucesso idêntico ao verificado na exposição de 2019, que “bateu todos os recordes de afluência” nos seus quase 70 anos de existência.