Executivo aprovou contas de 2018. Dívida global baixou 6,5 milhões e saldo de gerência situou-se acima dos 21 milhões de euros
O Executivo Municipal aprovou esta quinta-feira, 4 de abril, com a abstenção do PS, as contas relativas ao exercício de 2018, que revelam uma diminuição do endividamento e um saldo de gerência superior a 21 milhões de euros.
Em 2018, o Município de Viseu deu continuidade ao Programa Viseu Primeiro, focalizando a sua atuação nas pessoas, na qualidade de vida e na promoção do ecossistema da Smart and Happy City.
Além de mostrar que Viseu é de boas contas, o exercício de 2018 reflete a aposta clara e inequívoca na Educação, Cultura, Desporto, Ambiente, Solidariedade, Desenvolvimento Económico, modernização dos serviços e na mobilidade, pilares fundamentais ao ecossistema da qualidade de vida de Viseu cidade-região.
A solidez orçamental é transmitida pela poupança de 2,8 milhões de euros de receita corrente, que permitem criar superavit que financia a despesa de capital.
“A Câmara Municipal de Viseu teve, assim, a sua situação financeira sólida e robusta, graças à boa gestão dos dinheiros públicos”, explica o Presidente da Câmara, Almeida Henriques.
A execução da receita global alcançou em 2018 um montante de 78,3 milhões de euros. Desta forma, toda a despesa foi satisfeita, visto que a receita global foi superior à despesa global, exibindo-se um excedente orçamental nas contas da autarquia, justificado, em grande medida, pelo princípio da prudência adotado.
As Grandes Opções do Plano traduziram-se num montante executado superior a 41,1 milhões de euros, que representam um crescimento de 3,3 milhões de euros face a 2017.
No final de 2018, a dívida total das operações orçamentais do Município de Viseu baixou para os 19,3 milhões de euros, o que se expressou numa queda de 25%, ou seja, menos 6,5 milhões de euros face à dívida inicial.
Já a poupança corrente permitiu que a Câmara Municipal de Viseu apresentasse no final do ano um saldo de gerência superior a 21,2 milhões de euros.
As políticas inclusivas que o Município tem levado a cabo têm como pilar a assunção das preocupações sociais. À semelhança dos anos anteriores, em 2018, a função social teve um grande destaque, 50,6% e uma realização de 20,8 milhões de euros. Este valor, que se direciona no elevar do padrão da qualidade de vida, cresceu 6,4% face a 2017.
O balanço das contas revela ainda um incremento de 1% na autonomia financeira, tendo a mesma alcançado um valor de 79%.
“As contas refletem nos seus indicadores que há investimento no ecossistema da qualidade de vida e no conceito da melhor cidade para viver. Viseu é de boas contas”, sintetiza Almeida Henriques.
Já as contas da SRU e da Habisolvis, entidades do universo do Município de Viseu, encerraram 2018 com um saldo positivo.
Por último, também as Águas de Viseu apresentaram contas saudáveis, com um acréscimo de investimento no sistema, refletindo também a evolução do número de clientes, tanto na rede de abastecimento de água, como na rede de drenagem de águas residuais. Face a 2017, a Águas de Viseu aumentou mais de 1.000 clientes.
A execução total da receita totalizou 15 milhões de euros.