A Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar Tondela Viseu (UHD – CHTV), iniciada em 2019, atingiu um nível de aceitação e satisfação superior a 98%, anunciou aquela instituição de saúde.
“Durante estes 4 anos (15 de abril de 2019), o projeto revelou-se como um enorme sucesso, atingindo um nível de aceitação e satisfação por parte de doentes e cuidadores superior aos 98%”, divulgou hoje o CHTV.
Num comunicado de imprensa, a administração garantiu que este resultado “supera em larga medida o nível de satisfação existente nos modelos convencionais de internamento”.
A Unidade de Hospitalização Domiciliária de Viseu, nos últimos quatro anos, “internou aproximadamente 1.400 doentes nas suas casas, percorreu mais de 280.000 km e retirou ao modelo convencional de internamento, aproximadamente, 11.800 dias”.
Deste modo, foram “disponibilizadas vagas no modelo convencional, o que em termos de custos foi também muito significativo para o Serviço Nacional de Saúde” (SNS).
“Muito para além dos números, a UHD do CHTV tem-se centrado primordialmente no doente, privilegiando de uma forma muito clara e concreta os ganhos dos doentes e das suas famílias”, defendeu.
A estratégia desta unidade “tem passado por um crescimento progressivo, mas sustentado, mantendo o seu foco primordial na qualidade, segurança e eficiência dos cuidados prestados aos doentes das mais diferentes áreas médicas e cirúrgicas”.
No início, em 2019, o projeto arrancou com “uma capacidade de seis camas, encontrando-se presentemente com uma disponibilidade de internamento domiciliário de 15”.
A distância “considerada segura também ‘evoluiu’, uma vez que, atualmente, abrange “doentes em praticamente todos os concelhos do distrito de Viseu, desde que geograficamente se localizem a 35 minutos do CHTV”.
“Em 2022, a UHD estendeu a sua capacidade de internamento às ERPIS [estruturas residenciais para idosos], lares e residências seniores, desde que reúnam os pressupostos gerais conhecidos para admissão” nesta unidade, esclareceu o CHTV.
No documento enviado à agência Lusa, o CHTV assumiu que os “indicadores de sucesso” fazem com que este modelo “não seja presentemente encarado apenas como uma alternativa ao internamento convencional, mas como a melhor alternativa”, já que também permite “uma melhor gestão das vagas hospitalares do SNS”.