A peça de teatro “A caminhada dos elefantes”, uma criação da companhia Formiga Atómica, vai ter cinco récitas, de 16 a 21 de novembro, em La Fabrica, em Avignon, França.
O espetáculo conta a história de um homem e de uma manada de elefantes que, quando o homem morreu, faz uma “caminhada misteriosa” a casa deste para lhe prestar uma última homenagem, como indica a sinopse da peça.
“O homem não era um qualquer; era um deles”, acrescenta a sinopse, sublinhando que “A caminhada dos elefantes” é um espetáculo sobre “a existência, a vida e a morte, e o caminho que todos temos de fazer, um dia, para nos despedirmos de alguém”. O espetáculo “reflete sobre o fim”, tema que continua a ser um “mistério” tanto para crianças como para adultos.
À semelhança de outras criações da Formiga Atómica, “A caminhada dos elefantes” foi precedida de um longo trabalho de pesquisa junto de perto de 200 crianças com idades compreendidas entre os 06 e os 10 anos, com a realização de encontros e oficinas.
O material recolhido foi então utilizado como inspiração e conteúdo para o espetáculo que tem texto de Inês Barahona e encenação de Miguel Fragata, que também interpreta.
Os cenários e figurinos são de Maria João Castelo, a música de Fernando Mota e a luz de Álvaro Correia.
“A caminhada de elefantes” é uma produção conjunta da Formiga Atómica, Artemrede – Teatros Associados, Centro Cultural Vila Flor, de Guimarães, Maria Matos Teatro Municipal, de Lisboa, e Teatro Viriato, de Viseu.
A peça terá apresentações escolares nos dias 16, 17, 20 e 21 deste mês, e no dia 19 haverá uma representação para o público em geral.
Estreada em 17 de novembro de 2013, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, distrito de Setúbal, a peça tem tido circulação nas versões francesa (“La marche des éléphants”), alemã (“Die wanderung der elefanten”) e espanhola (“La caminata de los elefantes”), havendo também uma versão inglesa sob consulta (“The elephant’s walk”).
A versão francesa já foi apresentada no Théâtre de La Ville, em França, em maio de 2016, no Panoptikum Festival, na Alemanha, em fevereiro de 2020, e no Festival Iberoamericano de Teatro de Cádis, em Espanha, em outubro de 2020.