Entre montanhas e castelos: descubra a Beira Interior com roteiros à medida para o feriado

Reserve o feriado da Implantação da República, dia 5 de Outubro, para fugir das multidões e se encantar com a história, a beleza natural e os sabores únicos da região da Beira Interior. No centro do país, a poucas horas das grandes cidades, podemos encontrar Aldeias Históricas, de Montanha e até de Xisto.
São muitos os lugares para se conhecer na Beira Interior, mas com o roteiro certo planejado é possível ter experiências únicas em poucos dias. A pensar na otimização do tempo de descanso e lazer dos seus hóspedes, as Casas de Alpedrinha, empreendimento secular de turismo rural no concelho do Fundão, desenvolveu roteiros de experiências de aventura, história e gastronomia reservados diretamente na receção do alojamento. São atividades que podem ser feitas em um, dois ou até três dias envolvendo todos os sentidos do corpo e que ficam a poucos quilómetros do alojamento.
Durante a estadia fique a conhecer três das 12 Aldeias Históricas da região através dos programas “À Descoberta das Aldeias Históricas” e ainda descobrir os encantos da própria Alpedrinha, uma das Aldeias de Montanha. Há também opções para quem só pode passar duas noites por cá, mas não abre mão de aproveitar o dia a conhecer as belezas da região.
À Descoberta das Aldeias Históricas
Neste roteiro, o passeio começa na própria Vila de Alpedrinha, a aldeia secreta de José Saramago, onde é possível encontrar uma calçada romana milenar em plena Serra da Gardunha. Com o auxílio de um guia, encante-se com a beleza histórica e arquitetónica do Palácio do Picadeiro, um dos monumentos mais importantes da Vila, construído no século XVIII e já serviu como hospital, tribunal e até tipografia. Logo ao lado do palácio, ao pé da calçada romana, é impossível ficar indiferente ao Chafariz de D. João V. Feito de granito, com três bicas, foi construído em 1714, com estilo barroco, designado como um dos maiores do país. Alpedrinha também é reconhecida pelas suas belas casas senhoriais e um vasto património religioso, sendo uma de seus maiores símbolos a Igreja Matriz, com sete altares e um órgão de tubos do século XVIII.
De Alpedrinha, seguimos viagem até Castelo Novo, território que já pertenceu à Ordem dos Templários e por onde também os romanos deixaram suas marcas, vistas no Lagar de Vinho do séculos VII e VIII depois de Cristo e que deram início à cultura vitivinícola na região. O nome, Castelo Novo, teve origem no facto de ter sido construído, por volta do ano de 1202, um novo castelo em substituição a outro que lá existia – mas não possuía os requisitos necessários a nível defensivo. Tal fortificação ainda pode ser visitada: fica na parte mais alta da aldeia e conta com uma série de passadiços e estruturas que facilitam a visitação. Pela aldeia, é visível a intervenção arquitetónica dos períodos Manuelino (Séc. XVI), da Casa da Câmara e Cadeia e Pelourinho, e Barroco (Séc. XVIII) do Chafariz D. João V.
Mais a Leste, aventure-se pela Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha, onde é possível viajar no tempo e pisar caminhos percorridos por romanos, visigodos e templários, nesta região que ainda mantem vestígios do início da sua povoação ainda no século I a.C. Visite as notáveis ruínas deixadas por milhares de anos de intervenção humana, consideradas entre as mais bem conservadas do país, assim como a coleção epigráfica romana, de 86 peças, dos tempos de fundação do povoado e que hoje podem ser observados no Arquivo Epigráfico da aldeia. Por estes lados é imperdível sentir e respirar a história deste local com mais de 2 mil anos de presença humana.
Alí perto, a pouco mais de 15 minutos de distância, pode-se conhecer a aldeia de Monsanto. Esta que é considerada a Aldeia mais portuguesa de Portugal, situa-se a nordeste das Terras de Idanha, aninhada na encosta de uma elevação escarpada – o cabeço de Monsanto (Mons Sanctus). Estudos arqueológicos apontam para a existência da presença de humanos em Monsanto desde o período paleolítico, assim como vestígios de ocupações romanas, visigóticas e árabes. A Ordem dos Templários também teve sua contribuição nesta zona, quando D. Afonso Henriques conquista Monsanto aos Mouros e em 1165 faz a sua doação à Ordem que constrói o Castelo de Monsanto. Hoje em ruínas, o que resta desta fortificação não deixa de ser convidativo para se observar a alcáçova, a cintura de muralhas e torres de vigia, bem como as belíssimas ruínas da Capela de S. Miguel do séc. XII, a Capela de Santa Maria do Castelo e os tradicionais penedos que atraem logo o olhar dos que chegam. Toque em geomonumentos, conheça a história e as estratégias de guerra que se transformaram em lendas. Tudo isto numa visita ao ar livre no caos granítico de Monsanto
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