A Câmara de Viseu quer dar um novo impulso ao Parque Urbano da Aguieira, onde pretende criar uma praia fluvial e instalar um parque de autocaravanas, anunciou o presidente da autarquia, Fernando Ruas.
No final da reunião de Câmara, Fernando Ruas explicou aos jornalistas que foi aprovado hoje um pedido de empréstimo de 1,2 milhões de euros para pagar a expropriação de um terreno incluído no Plano de Pormenor do Parque Urbano da Aguieira.
O autarca explicou que, após pagar essa parcela ao proprietário, o município poderá alienar outras parcelas por um valor superior ao do empréstimo.
Segundo Fernando Ruas, a autarquia já tem “uma boa parte das parcelas” do Parque Urbano da Aguieira e a ideia é a de que este espaço verde possa ser usufruído “de forma progressiva”, mesmo sem todos os investimentos feitos.
“O que eu lá queria fazer mesmo, e está dependente de o senhor ministro nos ajudar, é a praia fluvial. Eu gostava muito de ver uma pequena praia fluvial”, frisou.
Para isso, acrescentou, precisa de “água corrente, ou que possa ir correndo”, ou seja, “do chamado leito ecológico”, e de um pequeno espaço com areia junto à água.
Em 2009, enquanto presidente da Câmara de Viseu e candidato ao sexto mandato, Fernando Ruas tinha lançado a ideia de criar uma praia fluvial, mas no Parque Urbano de Santiago.
“Já que não podemos trazer o mar, pelo menos vamos ter uma praia fluvial com areia para gáudio dos viseenses”, anunciou Fernando Ruas, em setembro de 2009, explicando que esta seria viabilizada por um açude a construir na zona do Catavejo, que permitiria um caudal permanente no Rio Pavia.
Outra das prioridades do executivo é transferir para o Parque Urbano da Aguieira o parque de autocaravanas, porque se encontra atualmente num espaço que não foi projetado para esse fim, acrescentou.
“O parque da Agueira, mesmo que não tenha mais nada, com arruamentos limpos e iluminação, está pronto a ser fruído. Depois aparecerão os pontos de interesse e nós queremos fazê-lo de forma progressiva”, sublinhou.
Nesta zona da cidade surgirá também o Centro de Artes e Espetáculos, cujo projeto “está a andar”, disse Fernando Ruas.
“Mal o projeto esteja pronto, podemos começar obra, porque temos dinheiro para isso”, garantiu.