Orquestra de sopros de Santa Comba Dão e malabaristas de Espanha juntos em palco

Alunos da Orquestra de Sopros do Conservatório de Música e Artes do Dão (CMAD) e seis malabaristas da Orquestra de Malabares da companhia galega Pistacatro juntam-se em palco no “Circo Filarmónico” no fim de semana, em Tondela.

“Dois dias de trabalho intenso, em conjunto, para se apresentarem ao público num espetáculo de música e malabarismos que esperamos ser também divertido e emocionante”, adiantou à agência Lusa a produtora da Pistacatro, Belem Brandido.

“Circo Filarmónico” é um espetáculo transdisciplinar que junta em palco músicos de orquestra e malabaristas, numa produção conjunta da ACERT, em Tondela, com a companhia galega Pistacatro e ainda o CMAD de Santa Comba Dão.

Com estreia marcada para sábado, na ACERT, em Tondela, e um segundo espetáculo no domingo, na Casa da Cultura de Santa Comba Dão, a orquestra, que tem cerca de 80 elementos, vai dividir-se ao meio para as duas apresentações, fazendo com que o espetáculo tenha cerca de 50 pessoas em palco.

“Um ou outro elemento fará os dois espetáculos, mas assim, e tendo em conta o espaço de palco, todos participam. Será uma experiência muito enriquecedora e desafiante, que é o que gostamos de proporcionar aos nossos alunos”, admitiu o diretor do CMAD, Luís Matos.

Com idades entre os 12 e os 17 anos, os elementos da Orquestra de Sopros do CMAD serão “mais do que músicos em palco, porque não se vão limitar a tocar o instrumento, também vão interagir com os malabaristas, no fundo, vão atuar”.

Luís Matos admitiu que alguns dos alunos já tiveram “uma experiência parecida, com os teatros musicais, mas para os mais novos, principalmente, será uma novidade e por isso também sentem a experiência com mais desafio e adrenalina”.

“Este é o tipo de experiências de que o CMAD gosta, porque ensinamos música, mas mais do que isso, gostamos de promover outras artes e de envolver os nossos alunos noutras artes e este ‘circo filarmónico’ é um espetáculo que proporciona exatamente isso”, destacou.

A Orquestra de Sopros está desde o início do ano a ensaiar as músicas enviadas pela Orquestra de Malabares, “porque eles enviaram tudo, inclusive as partituras e agora em dois dias são os ensaios conjuntos, com os malabaristas”.

As músicas, adiantou à agência Lusa Belem Brandido, “são conhecidas, algumas, quase clássicas, e outras são originais da companhia”, cujo diretor artístico é Pablo Reboleiro.

“No palco vão unir-se dois mundos: o dos músicos e das bandas e o outro do circo, do malabarismo. Os músicos saem do seu espaço habitual e deixam de ser meras partituras para atuarem ativamente num espetáculo com malabaristas”, especificou Belem Brandido.

Neste sentido, disse que “o desafio é maior, não são para os músicos, que têm de desempenhar um papel maior que o de músico, como também para os malabaristas que se juntam a pessoas com quem só trabalharam dois dias”.

“Isto faz com que o espetáculo adquira uma energia e uma dimensão maior que chega muito ao público. Tem um lado muito engraçado e desafiante e isso faz-nos crescer enquanto profissionais e faz-nos sentir uma vontade e uma adrenalina muito maior para subir ao palco”, admitiu.

Belem Brandido acrescentou que “os músicos são desafiados a saírem do formato mais tradicional de banda, onde muitos tocam, e a serem colocados num contexto mais de ‘rock & roll’ e de espetáculo engraçado de artes circenses”.

Na produção do “Circo Filarmónico” está também a ACERT, onde acontece a estreia, que “ajuda na produção e na encenação, com a Orquestra de Malabares”, disse à agência Lusa o codiretor José Rui Martins.

“É um trabalho conjunto, muito como gostamos de fazer, porque também é o que nos faz crescer. Este espetáculo é um cruzamento de linguagens artísticas, o que não é habitual, e só por isso já é desafiante e motivador”, defendeu José Rui Martins.

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