Declarações no final do encontro Tondela-Portimonense (1-2), da segunda jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado ontem no Estádio João Cardoso, em Tondela:
Natxo González (treinador do Tondela): “Não esperava perder, sempre esperei ganhar, mas não foi possível. Tentámos de todas as maneiras, mas eles foram mais eficazes e, normalmente, na realidade, os mais eficazes ganham.
Tiveram mais posse de bola, estiveram mais na nossa área e tiveram mais eficácia, e isso revelou-se no resultado final.
Em qualquer caso, é de louvar e elogiar a atitude dos jogadores num momento delicado como o 0-2.
Tivemos vontade, esperança e força e, logicamente, precipitação em muitos momentos, mas, do meu ponto de vista, é este o caminho e este jogo não servirá para o futuro.
Somos uma equipa jovem e com estas experiências é certo que vamos aprender.”
António Folha (treinador do Portimonense): “Um balanço positivo. É o primeiro jogo e com a coragem de querer ganhar fora é sempre positivo contra uma equipa difícil.
Nós sabíamos que ia ser difícil, mas acho que a minha equipa, na primeira parte, esteve muito bem, não concedeu muitas oportunidades de golo e fez dois golos.
A segunda parte, ao contrário daquilo que queríamos, que era o terceiro golo e aí sim tentar matar o jogo, tivemos algumas ocasiões e boas saídas para o fazer, mas, no último terço, podíamos ter definido melhor e concretizado.
Não foi assim e, assim que sofremos o golo, uma infelicidade normal e natural, o Tondela veio com tudo para cima do Portimonense e tentou chegar ao empate de todas as maneiras, mas nós defendemos bem.
Ao contrário do que é normal nas minhas equipas, de facto houve aqui e ali uns jogadores a queimar um bocado de tempo. Não é normal, nunca vai ser nas minhas equipas, agora compreendo-os, porque no ano passado também estavam aqui a ganhar 2-0 e acabaram a perder 3-2 mesmo a acabar.
O subconsciente tem coisas deste género. Se calhar, aquilo que se passou na parte final e a tentar quebrar um bocado este ímpeto, também faz parte desse subconsciente e eles tentarem agarrar-se de todas as maneiras, portanto, parabéns a eles. Foram inteligentes, mas não é isto que nós fazemos.
No ano passado também não era justa a vitória do Tondela, por isso, a justiça está nos golos. Isso é muito discutível. Nós tivemos bastantes oportunidades na segunda parte, saímos muito bem, podíamos ter feito o terceiro, por isso, a justiça é isso mesmo.”
Lusa