Cinco meios aéreos estão a apoiar os bombeiros no combate aos dois incêndios ativos que mais preocupações levantam às autoridades, em Sernancelhe (Viseu) e Torre de Moncorvo (Bragança), de acordo com a proteção civil.
Em declarações à agência Lusa pelas 08:50, o comandante Paulo Santos, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), disse que os dois únicos incêndios significativos ativos eram os de Sernancelhe, em Viseu, e Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança.
Em Sernancelhe estavam 116 veículos a auxiliar os 379 operacionais no terreno e já tinham sido ativados dois meios aéreos, e em Torre de Moncorvo (Bragança) 379 operacionais combatiam as chamas, apoiados por 116 veículos e “três meios aéreos pesados”.
Durante a noite foram dominados uma serie de incêndios que já vinham do dia anterior, nomeadamente no concelho de Porto de Mós (Leiria), na zona do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, e em Alijó, Vila Real, “uma situação que causou alguma preocupação ao final do dia de quinta-feira”, disse o responsável, acrescentando que no local estavam ainda 176 operacionais.
No Sabugal, distrito da Guarda, o fogo também foi dominado durante a noite, mas permanecem no 196 operacionais.
Ao início da manhã de hoje, segundo Paulo Santos, foi dominado o incêndio que deflagrou às 13:58 de quinta-feira no Fundão, em Castelo Branco, o fogo que mais meios mobilizou. Pelas 09:00 estavam no local 437 operacionais, apoiados por 140 veículos.
O incêndio de Sabrosa, em Vila Real, está igualmente dominado, mas pelas 09:00 tinha ainda “89 operacionais nas operações de consolidação e rescaldo”, disse Paulo Santos.
O responsável sublinhou ainda que “todos os incêndios que estão em resolução tem ainda centenas de operacionais nas operações de consolidação dos perímetros [dos fogos]”.