Expodemo’19, mais cultura com o Pavilhão das Letras

É uma estreia absoluta, que fortalece a vertente mais cultural da Expodemo. O Pavilhão das Letras, que funcionará durante os três dias do certame (13, 14 e 15 de setembro), será um espaço de tertúlias à volta dos livros e da literatura, espaço também de maratonas de leituras com a presença de autores da lusofonia (Angola e S. Tomé e Príncipe), poesia e debates, um deles sobre a interioridade/descentralização/regionalização e a importância da literatura. Tudo a ver com o objeto central do Pavilhão das Letras: “Variações sobre o país real… ou a ‘revolta poética’ da interioridade”.

O programa vai contemplar ainda exposição de obras de autores locais e momentos de apresentação de livros, o primeiro dos quais o “Glossário Aquiliniano do romance Terras do Demo”, uma edição revista e aumentada (a original é de 1988) da autoria de Henrique Almeida, um dos grandes especialistas da obra de Aquilino Ribeiro. O neto do escritor, Aquilino Machado, intervirá na sessão. Seguem-se as apresentações de “Terra de Ninguém”, de António Bondoso, jornalista moimentense e promotor principal do Pavilhão das Letras. O livro vai ser apresentado pelo médico portuense José Brites Marques Inácio; “Um Arco à frente”, de Edgar Correia, que conta, em meia centena de páginas, a história do Externato Infante D. Henrique; “Caria e Vila na Rua na História de Portugal, 960-1896”, de Alcides Sarmento; e finalmente “O rapaz que queria aprender a olhar”, de Vítor Pinto Basto, jornalista.

Ao longo dos três dias ocorrerão participações de autores da lusofonia: Olinda Beja (S. Tomé e Príncipe) e Lopito Feijó (Angola), e de Alzira Santos e José Manuel Mendes, este último, escritor prestigiado no meio intelectual, com cerca de 30 títulos publicados, desde a poesia ao ensaio, ex-deputado, lutador antifascista e atual presidente da Associação Portuguesa de Escritores.

A Expodemo, que este ano se estreia como um “ecoevento”, arranca a 13 de setembro e encerra dois dias depois. O certame é uma feira de negócios e de cultura, de sentidos e emoções, é a Festa da Maçã, fruto da terra, das raízes e da Luz, que se assume hoje como um relevantíssimo cartaz turístico e cultural de Moimenta da Beira, coração da maçã. Estima-se que 40 mil pessoas possam visitar o recinto durante os três dias, recinto com cerca de oito mil metros quadrados de área, todo ele em redor dos Paços do Município, no miolo mais urbano e representativo da vila de Moimenta da Beira. O espaço vai acolher 160 expositores, quatro palcos, várias áreas comerciais e institucionais e outras zonas de lazer e conforto.

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