Uma exposição que parte da criação de uma narrativa baseada na memória histórica e emocional do edifício atualmente ocupado pelo Museu de Lamego e que, no passado, acolheu o paço episcopal vai estar patente até maio do próximo ano.
“De Paço a Museu” é o nome da exposição temporária que, segundo o Museu de Lamego, está “ancorada num minucioso e exaustivo trabalho de investigação e levantamento de fontes em arquivos e bibliotecas levado a efeito por João Luís Marques”, que é arquiteto e investigador do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP).
O Museu de Lamego referiu que esta exposição “antecipa a segunda fase do projeto de obras de reabilitação do edifício, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência”, e ficará patente até maio de 2024.
“Meticulosamente concebida e programada por forma a comunicar e ensinar, incluindo os públicos num imaginário envolvente, de interação intelectual e emocional, a exposição pretende proporcionar uma experiência intensa, imersiva, com uma linguagem correta e científica e, simultaneamente, clara, comunicativa, estimulativa, divertida e educativa”, avançou.
A exposição destina-se a “todos os públicos, independentemente das suas capacidades físicas e cognitivas”, acrescentou.
Brevemente, o Museu de Lamego pretende anunciar o programa complementar da exposição, com especial referência para as atividades de 05 de abril de 2024, dia em que se assinala o 107.º aniversário da sua criação.
A exposição conta com o apoio de várias instituições, como o Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da FAUP, o Centro Português de Fotografia, a Cinemateca, o Arquivo Municipal do Porto, o Arquivo Nacional Torre do Tombo, o Museu Nacional de Arte Antiga e os Arquivos Históricos da Direção Geral do Território, entre outras.