TERAPIAS COGNITIVAS E A PRIMEIRA UNIDADE ESPECIALIZADA EM PORTUGAL A FORMA COMO O GRUPO ORPEA LIDERA NA LUTA CONTRA O ALZHEIMER NAS RESIDÊNCIAS

Portugal recebe a primeira UPAD – Unidade Protegida para Alzheimer e outras Demências, na residência da cidade de Viseu

No Dia Internacional da Pessoa com Alzheimer, que se assinala a 21 de setembro, o Grupo ORPEA relembra que se trata da doença neuro degenerativa mais comum do mundo e traça um novo caminho na luta contra o Alzheimer ao abrir a primeira UPAD – Unidade Protegida para Alzheimer e outras Demências em Portugal.

O Grupo, líder no combate ao Alzheimer, implementa um novo modelo de cuidados e terapias na primeira UPAD do país, situada na cidade de Viseu, e muda o futuro do sector e a forma como as residências que cuidam de seniores e/ou dependentes lutam contra o Alzheimer.

Estima-se, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), que 45,5 milhões de pessoas estejam diagnosticadas com demência e que o número de casos diagnosticados deverá quase duplicar até 2030, com tendência a triplicar até 2050. Num relatório publicado pela OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), intitulado “Health at a Glance 2017”, consegue verificar-se que Portugal é o 4º país com mais casos diagnosticados com demência.

Não se conhece ainda o número exato de Pessoas com Demência em Portugal, mas, segundo a Associação de Alzheimer de Portugal, os dados existentes permitem fazer estimativas, que apontam para cerca de 205.000 casos de Demência, sendo a Doença de Alzheimer cerca de 60 a 70% destes. É a doença que mais gera incapacidade nos mais velhos em Portugal, implicando uma despesa social e de saúde significativa somando-se ainda o desgaste físico, psicológico e emocional dos cuidadores e familiares que estão encarregados dos seus cuidados e na hora de combater a doença e aplicar tratamentos, as residências para seniores tornam-se fundamentais para combater o Alzheimer, devido ao número de idosos que vivem em centros no nosso país.

O Grupo ORPEA é pioneiro no desenvolvimento de meios para combater esta doença, tendo criado um sistema individualizado de prevenção, cuidados, instalações e exercícios específicos cuja expressão máxima são as Unidades Protegidas para Alzheimer e outras Demências (UPAD), únicas no sector. Estas unidades combinam tratamentos farmacológicos e cognitivos, exercícios com animais ou videojogos, salas de memorização ou multissensoriais (salas de snoezelen).

Em Portugal, a Residência ORPEA Viseu, a mais recente do Grupo, é pioneira no país na implementação deste novo modelo de cuidados, tendo já em pleno funcionamento uma unidade UPAD.

O SUCESSO DAS UNIDADES PROTEGIDAS PARA ALZHEIMER E OUTRAS DEMÊNCIAS

O Alzheimer afeta sobretudo a memória, a orientação, perceção visual e linguagem das pessoas que com ela padecem, comprometendo a sua autonomia, bem-estar e qualidade de vida. Portanto, a abordagem a esta patologia requer cuidados específicos e uma equipa profissional multidisciplinar que seja coordenada e capaz de traçar um plano de intervenção integral de acordo com as necessidades variáveis que a pessoa tem em cada fase da doença.

Para isso, alguns centros ORPEA possuem unidades especiais projetadas para esses pacientes com o intuito de atender da forma mais personalizada possível os diferentes graus de dependência dos seniores. Entre elas estão as Unidades Protegidas para Alzheimer e outras Demências (UPAD), para quem tem deficiência cognitiva ou algum tipo de demência.

As UPAD contam com equipas profissionais multidisciplinares, especialistas em geriatria e doenças neuro degenerativas, compostas por médicos, enfermeiras, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, etc.

Terapias cognitivas na ausência de cura

Um dos grandes aliados das UPAD para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com Alzheimer são as terapias não farmacológicas, ou seja, qualquer intervenção não química realizada para treino ou reabilitação física, cognitiva, sensorial e emocional, que melhore e mantenha a autonomia da pessoa. Entre as terapias não medicamentosas mais interessantes estão a reminiscência, a terapia animal, musicoterapia, videojogos e salas multissensoriais ou snoezelen. Muitas destas terapias são usadas nas unidades do Grupo, dependendo das necessidades dos seus residentes.

terapia de reminiscência é uma técnica aplicada a pessoas com demência para promover relações sociais e a comunicação, reforçar a autoestima, a identidade e melhorar o humor. Baseia-se na evocação de memórias e acontecimentos do passado, conectando-os ao presente, a fim de fortalecer e consolidar a própria identidade.

As terapias com animais também são muito eficazes. Passar algum tempo com animais de estimação ajuda a reduzir o stress e a ansiedade, o que melhora o bem-estar e a qualidade de vida. Também combate a sensação de solidão e evita o sedentarismo. Geralmente, estas terapias contam com cães e gatos mas, na ORPEA inovaram e são realizadas sessões de terapia com aves de rapina, que oferecem diferentes estímulos como a melhoria na concentração e a estimulação sensorial e cognitiva. Também facilita a socialização dos seniores, uma vez que os residentes gostam de as acariciar, segurá-las e ajudá-las a voar.

Por outro lado, são utilizadas novas tecnologias para fins terapêuticos. Exemplos disso são os videojogos ou a realidade virtual. Na ORPEA, os videojogos da consola Wii são usados ​​para treino físico e cognitivo de forma lúdica. Além disso, é uma excelente terapia funcional e cognitiva, pois favorece a autonomia pessoal. Já a realidade virtual fornece ambientes tridimensionais nos quais é possível interagir com qualquer objeto em tempo real e por meio de múltiplos canais sensoriais: visual, auditivo, tátil, olfativo, etc.

Além do treino físico e cognitivo, nas pessoas com Alzheimer o especto sensorial também é importante. E, a este respeito, as salas snoezelen fazem a diferença. São espaços interativos que recriam um ambiente que proporciona experiências agradáveis ​​que promovem o bem-estar emocional e estimulam as habilidades físicas e cognitivas das pessoas.

Para além das terapias não farmacológicas o departamento de I+D da ORPEA continua a investigar novas terapias que ofereçam bem-estar a pessoas com diferentes tipos de demências.

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