3ª etapa do serviço educativo tem lugar a 6 de março. Inscrições decorrem online ou no Museu do Linho
Em Várzea de Calde já se preparam as urdideiras e os teares para a próxima atividade do ciclo do linho. Depois do maçar e tascar, o assedar e fiar, a Academia do Linho acolhe os pequenos artesãos e desafia-os a participar e testemunhar o nascer das peças de linho, no coração da aldeia-milagre, na etapa “Urdir e Tecer”.
De manhã, entre casas de tecedeiras e o Museu, as crianças irão colocar as mãos na “massa”: na urdideira iniciarão o processo de organização dos fios nesta peça de madeira; depois, aprenderão os segredos do tear, no qual os fios são entrelaçados e as peças de tecido começam a ganhar forma. À tarde, é tempo de partilhar histórias e experiências, numa oficina intergeracional a ter lugar no Museu.
A inscrição nesta etapa tem o custo de 10 euros, valor este que inclui o seguro, o kit de participante e os materiais essenciais à atividade, o transporte e ainda as refeições.
Para efetuar a inscrição do seu petiz, deverá ler as normas de participação, preencher o respetivo formulário e declaração de responsabilidade de menor, e submeter ou anexar os documentos necessários. Posteriormente, será contactado para a respetiva confirmação da inscrição, assim como o procedimento para o respetivo pagamento.
A Academia do Linho tem já data marcada para as próximas duas etapas que perfazem o ciclo. A 12 de abril será tempo de semear o linho, nos campos da aldeia, e a 26 de junho o desafio é o de arrancar, ripar e curtir. Os interessados poderão já fazer a sua inscrição para estas atividades.
Conhecer de perto a arte ancestral do linho e participar deste ciclo anual, vestindo a pele de repórter, investigador e agricultor, é o desafio que a Academia do Linho de Várzea de Calde coloca aos mais pequenos, em pleno mundo rural.
A iniciativa é promovida pela Cooperativa do Linho de Várzea de Calde, o Grupo Etnográfico local e as Escolas Superior de Educação e Agrária de Viseu, contando com a parceria e o apoio do Município de Viseu e do seu Museu do Linho de Várzea de Calde. As ações educativas têm financiamento ao abrigo da linha “Revitalizar”, do programa municipal VISEU CULTURA.