A Câmara de Viseu vai financiar a requalificação de um moinho em Vildemoinhos e de uma oficina de um ferreiro em Paraduça com o objetivo de evitar o seu desaparecimento, anunciou hoje o presidente da autarquia.
Segundo Almeida Henriques, na reunião de Câmara de hoje foi dada “luz verde” a 12 projetos de revitalização da cultura tradicional e popular que se candidataram à linha Revitalizar (do programa Viseu Cultura) e que contarão com um apoio municipal de cem mil euros.
Esta linha “está vocacionada para o estímulo a intervenções de revitalização e rejuvenescimento do património etnográfico material e imaterial de Viseu e das tradições de folclore do concelho”, devendo os projetos visados ser executados durante este ano.
O autarca explicou que, entre os projetos aprovados, estão “a requalificação de um moinho tradicional em Vildemoinhos e de uma oficina de um ferreiro tradicional em Paraduça, em risco de desaparecimento”.
Da mesma lista fazem parte “dois projetos educativos relativos ao ciclo artesanal do milho em Fragosela e à broa de Vildemoinhos e um outro relativo ao ensino do folclore da Beira Alta nas escolas”, acrescentou.
O reequipamento do Rancho Folclórico Caçador, a dinamização do Museu Etnográfico de Silgueiros, os cortejos das Cavalhadas de Vildemoinhos e das Cavalhadas de Teivas irão também contar com financiamento municipal.
Almeida Henriques anunciou também que, no âmbito de um despacho do Governo, alinhado com as orientações da Direção-geral de Saúde, a autarquia está a implementar medidas que integram o plano de contingência no âmbito da prevenção e controle de infeção pelo Covid-19.
“O município suspendeu, com efeitos imediatos, o registo de ponto biométrico, tendo optado por outras soluções de registo de ponto”, entre outras medidas, explicou.
