Armamar vai “reescrever a história” em recriação sobre conde

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A Câmara de Armamar vai “reescrever a história” durante uma recriação em torno da figura de Rui de Matos de Noronha (1617-1641), no âmbito do programa anual do Douro Cidade Europeia do Vinho 2023.

Esta viagem no tempo, que está marcada para o fim de semana de 20 e 21 deste mês, centra-se no jovem de 22 anos a quem D. Filipe IV de Espanha, III de Portugal, concedeu o título de conde de Armamar, em 1639.

“Em 1641, o conde entrou numa conspiração para depor D. João IV de Portugal em favor do Rei de Espanha. Na altura, vivia-se em Portugal um dos períodos mais ricos e conturbados do reino, em luta pela sua independência”, recordou aquela autarquia do distrito de Viseu.

A traição levou a que o conde fosse decapitado no dia 28 de agosto de 1641, na Praça do Rossio, em Lisboa.

Mas, no fim de semana de 20 e 21, a história tomará outro rumo, com o conde a visitar a terra que deu nome ao seu novo título.

“Aí, porém, é surpreendido e capturado por homens fiéis ao novo rei de Portugal, os ‘homens-bons’ do concelho de Armamar. Esta inesperada alteração dos acontecimentos levará o pacato concelho de Armamar para o centro das intrigas do reino, em plena Guerra da Restauração contra o Reino de Espanha”, avançou a autarquia.

A recriação sobre a curta e trágica vida do jovem conde será o segundo evento integrado no programa anual do Douro Cidade Europeia do Vinho 2023.