Rede Cultural 2.0 vai levar cultura e arte aos Lugares Património Mundial do Centro

O Mosteiro da Batalha recebeu ontem a conferência de imprensa de apresentação do ciclo “Rede Cultural 2.0”, que acontece no âmbito da operação Lugares Património Mundial do Centro. Este ciclo, apoiado por fundos comunitários, prossegue a lógica da primeira Rede Cultural e vai levar concertos, exposições e outras formas de arte e cultura aos quatro sítios classificados pela UNESCO como Património Mundial na região: Mosteiro da Batalha, Mosteiro de Alcobaça, Convento de Cristo em Tomar e Universidade de Coimbra, Alta e Sofia.

A apresentação contou com a presença de Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, e dos autarcas dos municípios envolvidos.

Na ocasião, o anfitrião Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, elogiou o facto de esta Rede Cultural 2.0 contemplar uma verdadeira programação em rede”“O que vai acontecer em Alcobaça estará ligado com o que acontece em Coimbra, Batalha ou Tomar, numa lógica de que, na mesma região, se associe a programação cultural com a componente do turismo e da promoção da região”. Por outro lado, sublinhou, esta iniciativa prevê “a preservação dos valores patrimoniais e potencia o Lado B dos monumentos, contando novas histórias de cada um”.

Pedro Machado realçou “o que está na génese deste grande projeto, que é valorizar, promover e conhecer os nossos quatro patrimónios mundiais com a chancela da UNESCO e o que isso representa para o Portugal”“A primeira geração desta Rede Cultural teve eixos extraordinários, desde logo a criação associada aos lugares: ultrapassámos a barreira entre o património frio edificado e a criação artística, que foi sempre um dos grandes objetivos, e trouxemos vivências para estes Lugares”, destacou. Além disso, continuou, “aliciou novos públicos para o património, nomeadamente os mais novos, e envolveu as comunidades locais, trazendo valor acrescentado. Foi uma aposta que valeu a pena. Esta segunda geração do programa traz novos desafios, nomeadamente a consolidação da rede, que está a crescer, e o aumento da visibilidade do projeto”.

Anabela Freitas, presidente da Câmara Municipal de Tomar, enalteceu a circunstância de este projeto conciliar “a História, o Património e a Cultura”O património é importante, mas ele tem de ser vivido por todos nós, se não é apenas uma construção fria e não é isso que queremos. Só com projetos destes é que nos conseguimos apropriar do património”, frisou.

Carina Gomes, vereadora da Câmara Municipal de Coimbra, lembrou que esta rede cultural surge ainda durante uma pandemia que afetou profundamente a Cultura. “O setor da Cultura é um dos que sente mais lentamente a retoma. Temos feito um esforço enorme para apoiar os nossos artistas e esta iniciativa é um contributo importante para esse efeito”, disse.

Esta ideia foi também assinalada por João Santos, vereador da autarquia de Alcobaça: “A Cultura tem sido muito afetada pela crise. Com este projeto estamos a ajudar os artistas e o turismo. Desta forma, não só potenciamos a cultura e o património, como apoiamos a economia local”.

Um programa cultural multifacetado

Rede Cultural 2.0 vai desenvolver um programa integrado de valorização cultural e turística, combinando os recursos únicos e de excelência sediados na região Centro e inscritos na lista Património Mundial da Humanidade da UNESCO.

Em Alcobaça, o ciclo de programação inclui um concerto pela Orquestra Clássica do Centro (que é parceira cultural), a 24 de julho, assim como um concerto com artistas locais de celebração do Património da Humanidade, a 1 de agosto, e um concerto comemorativo “Amália Hoje”, em maio ou junho de 2022.

Na Batalha, a programação teve início a 14 de maio, com um concerto da Orquestra Clássica do Centro e dos Ahkorda. Segue-se, a 11 de setembro, um concerto itinerante com um artista nacional e a Orquestra Clássica do Centro, e, em maio de 2022, um espetáculo do projeto Trovas, de recolha de temas musicais do passado na região.

Em Coimbra, terá lugar um espetáculo musical “Fado Património Vivo”, a 27 de julho e 18 de julho, a que se seguirá, a 5 de setembro, um concerto itinerante com um artista nacional e a Orquestra Clássica do Centro. De 13 de novembro a 31 de dezembro, acontecerá a 4.ª edição do Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra.

Em Tomar, o programa integra o conjunto de concertos “Tomar Cultura Viva”, complementado com visitas temáticas animadas aos espaços patrimoniais, de 1 de julho a 3 de setembro, e, a 4 de setembro, um concerto itinerante com um artista nacional e a Orquestra Clássica do Centro.

Programa completo em https://bit.ly/2SKwSSt.

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