A habitação, o desenvolvimento económico e a coesão social serão algumas das apostas de Marco Almeida (PS) caso seja eleito presidente da Câmara de Mangualde nas eleições autárquicas de 26 de setembro.
O atual presidente da União das Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta pretende dar continuidade ao projeto socialista iniciado em 2009 por João Azevedo (que agora se candidata à Câmara de Viseu).
“Será um mandato de continuidade, por exemplo, naquilo que foi o rigor financeiro tido ao longo destes doze anos. Não quero com isto dizer que será um mandato igual. São candidaturas, pessoas e programas diferentes, com objetivos diferentes”, referiu Marco Almeida à agência Lusa.
O candidato disse ter assumido “a responsabilidade de consolidar o trabalho até aqui feito, com a ambição de fazer cada vez mais e melhor”, sobretudo no contexto difícil gerado pela pandemia de covid-19.
“Temos a melhor equipa para continuarmos a desenvolver e a afirmar o concelho no contexto regional, nacional e, em alguns aspetos, também internacional”, frisou.
Um dos seus objetivos é “reduzir nos próximos dois anos, de uma forma progressiva, o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), para que passe a ser de 0,3% (atualmente é de 0,34%)”.
“Também queremos baixar as taxas administrativas à reabilitação urbana, vamos apostar na requalificação dos bairros municipais e dar apoio à habitação”, avançou.
Marco Almeida destacou também o objetivo de “incentivar e apoiar a criação de centros de acolhimento em empresas de base tecnológica em ambiente de regeneração urbana” e a atribuição de “bolsas para apoio e incentivo à investigação no concelho”.
“Vamos continuar a atribuir bolsas a estudantes que têm dificuldades financeiras para poderem estudar fora, mas depois temos que pensar no seu retorno. Queremos ir buscar aqueles que nos podem trazer conhecimento”, justificou.
A criação de um museu da história da indústria em Mangualde, de uma zona de acolhimento empresarial de base rural para a promoção e apoio de investimentos ao setor primário e de um corredor ecológico que ligue o parque urbano da Avenida da Senhora da Castelo, o Monte da Senhora do Castelo, a Citânia da Raposeira e um parque de caravanismo são outras propostas da candidatura.
Além de Marco Almeida, concorrem às eleições autárquicas de 26 de setembro Joaquim Patrício (PSD/CDS-PP), António Vilarigues (CDU) e António Pais Silva (Chega).
Em 2017, o PS venceu as eleições com 69,53 por cento dos votos (obteve seis de sete mandatos), reconduzindo João Azevedo, que saiu em 2019 para assumir funções como deputado na Assembleia da República.