Mangualde vive “verdadeira revolução ambiental”

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O presidente da Câmara de Mangualde disse hoje à agência Lusa que inaugura no sábado, com o ministro do Ambiente, o primeiro parque da cidade, um investimento de 150 mil euros e que faz parte de uma “verdadeira revolução ambiental”.

“Estamos a viver em Mangualde uma verdadeira revolução ambiental”, assumiu João Azevedo, que considerou o dia de sábado como um “marco nesta revolução”, com a visita do ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes.

João Azevedo explicou á agência Lusa que vão começar por inaugurar “o primeiro parque da cidade” no monte da Senhora do Castelo, um investimento de 150 mil euros, financiado em 50% pelo Plano de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020.

Os restantes 50% foram pagos, em igual valor, pela Câmara Municipal de Mangualde e pela Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, proprietária do património religioso que se situa naquele monte.

“É um espaço que transmite a parte do lazer, mas também está envolvida numa das zonas mais importantes, em termos patrimoniais e religiosos. E juntamos toda a parte do meio ambiente à histórica e patrimonial, com novos elementos que são colocados nesse parque e ficamos com um parque que Mangualde não tinha”, defendeu João Azevedo.

Segundo o autarca, o parque “está enquadrado numa parte do monte que tem muita sombra, muita floresta, ou seja, foi envolvido no meio ambiente, no contexto do monte, de forma que ficasse um espaço devidamente enquadrado”.

O autarca contou ainda que Matos Fernandes, depois de inaugurar este espaço, vai visitar “a maior Estação de Tratamento de Águas Residuais” (ETAR) do concelho e que “cobre a área mais urbana” do município.

Segundo João Azevedo, esta ETAR “é a maior das nove que o município está a construir” e “vai resolver um problema ambiental de 30 anos que existia na zona mais urbana da cidade e que vai ficar resolvida em poucas semanas”, explicou.

“Era um problema gravíssimo que existia em Mangualde. Infelizmente, uma parte da cidade e uma parte das aldeias junto ao núcleo urbano da cidade estavam a tratar as águas residuais em fossas antigas”, disse.

O autarca contou que “esta revolução ambiental” que o município está a fazer representa um investimento de 10 milhões de euros (ME).

“Vamos visitar a estação e, nessa hora, vai ser apresentado um plano de ação para a revitalização ambiental, como resíduos, cursos de água, cadastro de saneamento e água, ou seja, um conjunto de investimentos que rondam os 10 ME”, resumiu João Azevedo.

Lusa