A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra vai começar um rastreio piloto à covid-19 em lares das autarquias que a compõem, foi ontem anunciado.
Além dos lares e outras estruturas semelhantes, o rastreio poderá alargar-se a agentes da proteção civil e trabalhadores autárquicos essenciais.
Em comunicado, a Comunidade afirma que serão usadas duas técnicas diferentes e que as análises poderão, se for preciso, ser enviadas para os laboratórios da Universidade de Coimbra para obtenção de resultados.
O rastreio será feito em articulação com as autoridades de saúde locais e os resultados serão enviados para o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica.
A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra é composta pelos municípios de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.
Portugal regista 714 mortos associados à covid-19 em 20.206 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 27 mortos (+3,9%) e mais 521 casos de infeção (+2,6%).
Das pessoas infetadas, 1.243 estão hospitalizadas, das quais 224 em unidades de cuidados intensivos, e 610 foram dadas como curadas.
O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma “abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.