Comunicado BE – Cantina IEFP Coimbrões

Vimos por este meio denunciar o deterioramento das condições respeitantes à garantia da quantidade e qualidade das refeições confecionadas pela empresa privada que gere a cantina da escola profissional tutelada pelo IEFP e que se situa no parque industrial de Coimbrões. As queixas dos formandos e das formandas têm vindo a acumular-se deste setembro do ano pretérito, sem que a direção do IEFP lhes dê respaldo, descurando o seu dever institucional de zelo pelo bem-estar dos seus formandos, nem que a empresa que gere a cantina altere o seu comportamento, adequando o seu trabalho, a sua missão, ao cumprimento das mais elementares normas de serviço público – como a garantia de uma refeição suficiente em termos de quantidade e qualidade – a que foi concessionada.

Os exemplos são variados e flagrantes: uma formanda – que preferiu manter o anonimato por receio de eventuais represálias – refere, por exemplo, que até há pouco tempo, aos alunos e alunas era-lhes disponibilizado óleo alimentar em vez de azeite – ainda que o reservassem para os professores e professoras, para os funcionários e funcionárias e para os membros da direção e outros órgãos administrativos. As reclamações sobre a má confeção da comida são constantes, um exemplo clarificador são as sopas aguadas, sem conteúdo alimentar razoável, e a diminuta quantidade de comida oferecida aos alunos e alunas. É igualmente de destacar o crescente número de formandos e formandas que paulatinamente foram deixando de frequentar a cantina, prescindindo, automaticamente, da alimentação diária a que tinham direito – que, por seu turno, não é comutável pelo subsídio de alimentação. E apesar desse crescente acumular de queixas da parte dos formandos e formandas não se verifica uma adequada alteração de procedimentos da parte da gerência da cantina.

Compreende-se que a empresa que gere a cantina, sendo privada, tenha em atenção o seu balanço financeiro e as suas margens de lucro, mas para a obtenção do lucro não pode valer tudo, mais ainda quando as receitas desta provêm de fundos públicos, na forma de parceria público-privada. Também às instituições do sector público cabe garantir o regular bom funcionamento no que concerne ao provisionamento de bens essenciais ao bem-estar dos formandos e formandas como a alimentação.

Bloco de Esquerda – Viseu
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