- A segurança é o atributo preferido em qualquer veiculo, na opinião dos condutores dos 15 países inquiridos
- Além da segurança (42%), os condutores portugueses valorizam ainda o valor da aquisição (38%) e o tipo de condução (31%)
Para a grande maioria dos automobilistas há um conjunto de características que definem o que é um automóvel ideal e somente 8% discorda desta ideia. Mas este veiculo só existe, antes de mais, se for seguro (42%), característica especialmente importante para os espanhóis, sul africanos e japoneses. Em segundo lugar, deverá ser também confortável (34%), característica mais relevante para os condutores japoneses e brasileiros.
Para cerca de um quarto dos inquiridos do Observador Cetelem Automóvel 2020, o automóvel ideal deve durar muito tempo (29%), e ter um custo o mais baixo possível, tanto na compra como na forma de utilização, e tem de ser agradável de conduzir. Características especialmente valorizadas pelos inquiridos mais velhos.
Na última posição deste top de características do automóvel ideal, a imagem e o design do carro são valorizados apenas por 5% dos inquiridos. Os millenials, bem como os habitantes nas áreas urbanas, são um pouco mais sensíveis que a média mundial no que se refere à importância do design. Ainda assim, parece que o automóvel ideal está longe de ser associado a uma modernidade triunfante: apenas 8% consideram relevante um carro ultratecnológico e 7% um carro de livre acesso que se paga apenas quando se utiliza.
No caso dos automobilistas portugueses, a segurança continua a ser a característica mais importante (41% – menos 1 ponto percentual que a média global). Adicionalmente, os custos reduzidos de compra e utilização (38%) e ser agradável de conduzir em viagens de longa e curta duração (31%). Os inquiridos em Portugal são também grandes adeptos do conforto (28%), de veículos ambientalmente sustentáveis (26%) e que sejam versáteis (25%).
Metodologia
Para o Observador Cetelem Automóvel 2020, as análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram realizadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria C-Ways (www.c-ways.com). As entrevistas no terreno foram conduzidas pela Harris Interactive, durante os meses de agosto e setembro de 2019, na Africa do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia. No total, foram inquiridos pela CAWI 10 000 indivíduos em 15 países. Com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, fazem parte das amostras representativas de cada país. A representatividade da amostra é assegurada pelo método de quotas (sexo, idade). Em Portugal foram realizadas 500 entrevistas.