A Câmara de Vouzela lançou , dia 22, a primeira pedra da ampliação da zona industrial de Campia, um investimento de mais de um milhão de euros numa área de 15 hectares, da qual metade já está reservada para cinco empresas.
“Dos 15 hectares que vão ser infraestruturados, já temos comprometidos mais de 50% da área total desta ampliação. Uma é esta onde nos encontramos e as outras quatro estão em desenvolvimento, em fase de terraplanagem”, anunciou o presidente da Câmara de Vouzela, no distrito de Viseu, adiantando que estas empresas preveem investir no total cerca de 15 milhões de euros.
Rui Ladeira esclareceu que, com esta ampliação da zona industrial de Campia, “há muito ambicionada, completa-se um dos três polos estruturantes de fixação de empresas, de criação de condições de emprego para o concelho, para a região e para o país”.
O autarca explicou que, “assim que sair o visto do Tribunal de Contas, começarão a ser construídas as infraestruturas básicas”, como arruamentos, água, esgotos, eletricidade e comunicações, “bem como a correção da estrada nacional, agora municipal, 233-3,” e o troço em volta da ampliação.
“Já investimos em torno desta ampliação mais de 260 mil euros, que inclui a aquisição de terrenos, construção do arruamento, estudos e projetos técnicos. A empreitada a executar nesta obra tem uma duração de 12 meses e corresponde a um investimento aproximado de um milhão de euros, com o apoio do programa Centro 2020, que financiou em 734 mil euros”, especificou o autarca.
A cerimónia de lançamento da primeira pedra, assim como a inauguração da primeira empresa a instalar-se na ampliação, uma empresa de construção e metalúrgica que “já tem 32 funcionários e quer ampliar-se e criar mais quatro a seis postos de trabalho”, foi presidida pela ministra da Coesão Territorial.
Ana Abrunhosa brincou com o facto, dizendo que o lançamento da primeira pedra “foi abençoado pela chuva até porque é uma zona industrial que, antes de o ser, já é”, porque “nesta zona que ainda não foi executada já se está a inaugurar uma fábrica”.
Não faltou a troca de elogios, quer do presidente à ministra, como vice-versa e, nesse sentido, a governante desafiou os “mais curiosos a descobrirem os incentivos que a autarquia de Vouzela tem para os empresários”, ou seja: “trata os empresários de uma forma extraordinária, como devem ser tratados”.
“No Portugal 2020, neste quadro comunitário, já foram apoiados 61 projetos, no concelho de Vouzela, que representam um investimento de 110 milhões de euros apoiados, naturalmente, pelos fundos europeus, mas que representam este grande envolvimento da autarquia e representam, sobretudo, uma grande vontade de investir”, disse Ana Abrunhosa.
Ainda em Vouzela, a ministra e o autarca visitaram e inauguraram uma residencial sénior da Santa Casa da Misericórdia para 12 utentes e uma clínica, que substitui as antigas instalações e que, segundo o autarca, “presta vários serviços que de outra maneira não há no concelho”.
“Sendo entidades privadas, complementam o papel do Estado e, de forma muito profissional, em áreas que muitas das vezes, na área pública, nem sempre cruzamos devidamente, que é a área do social com a área da saúde e desde a infância até à velhice”, enalteceu Ana Abrunhosa.