Viseu e Lamego sobem 4,9% da criminalidade geral e diminuem 13,8% na violenta

878

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, disse que, em 2022, comparando com 2019, a criminalidade geral em Viseu e Lamego aumentou 4,9% e a violenta e grave recuou 13,8%.

“No que toca ao Comando [Distrital da PSP] de Viseu, quando comparados com 2019, os dados provisórios de 2022 apresentam uma subida de 4,9% da criminalidade geral, em grande parte resultante dos chamados crimes de proatividade policial, que resultam da ação direta da PSP”, anunciou.

O ministro deu como exemplo crimes como “o de condução sob o efeito de álcool ou a posse de armas proibidas, que registam um aumento de 193% e das detenções que aumentaram 268,2% face a 2019”.

“Quanto à criminalidade violenta e grave, esta apresenta um recuo de 13,8%”, acrescentou José Luís Carneiro, que falava na cerimónia de comemoração do 146.º aniversário do Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Viseu.

Dados que o comandante distrital, o superintendente Pedro Sousa, pormenorizou, ao apresentar os dados, lembrando que a comissão europeia definiu 2019 como o ano referência e comparação estatística, devido à pandemia de 2019.

Neste sentido, fez um balanço da atividade do Comando Distrital da PSP ao longo do ano transato, contabilizando “522 detenções, na sequência de vários ilícitos criminais e no cumprimento de mandatos judiciais”.

Pedro Sousa anunciou o registo de “265 cidadãos foram detidos por condução de veículos com taxa de álcool superior ao legalmente permitido, na sequência da realização de 410 operações de fiscalização, tendo sido controlados 12.807 condutores”.

“No âmbito do modelo integrado do policiamento de proximidade foram efetuadas 223 ações de sensibilização junto da população idosa e 726 contactos individuais de prevenção criminal”, descreveu.

As equipas do programa Escola Segura efetuaram “inúmeras ações de informação e de sensibilização nas 57 escolas existentes em Viseu e Lamego, envolvendo um total de 15.264 alunos”, adiantou.

No âmbito da valência da investigação criminal foram iniciados 1.660 inquéritos-crime, sendo concluídos 1.537, tendo sido constituídos arguidos 544 suspeitos pela prática de vários crimes. Foram compridas 831 diligências processuais através de cartas precatórias”, contou.

Sobre armas e explosivos, o comandante destacou “os 4.202 processos de licenciamento, os 188 exames periciais realizados, o recebimento de 650 armas a favor do Estado, as 22 licenças de autorização de compra e emprego de explosivos, as 31 licenças de autorização de lançamento de artigos pirotécnicos e as 74 ações de fiscalização”.

Em relação ao Ambiente, Pedro Sousa realçou “as 76 ações de fiscalização no âmbito de fogos florestais, as 23 ações de fiscalização a oficinas de manutenção e reparação automóvel, bem como as 15 ações referentes a outros fluxos específicos de resíduos”.