Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo. O estilo Barroco traduz uma tentativa de conciliar forças. No espetáculo “Ventos da Discórdia”, duas personagens procuram conciliar os interesses da construção. O arquiteto entra no espaço (Igreja) e analisa a obra, as alterações que teve de fazer com a necessidade de impressionar, baseando-se no principio que a fé deve ser atingida através dos sentidos e da emoção. Chama o Sr. Abade. Tentam concluir a obra. Se por um lado o arquitecto, num estilo barroco, procura efeitos decorativos e visuais, o Sr. Abade vê violentos contrastes de luz e “palermices ” com as quais não concorda. Nesta luta de ideias haverá até lugar para um duelo de espadas. Um arquitecto que procura grandiosidade e um padre que vê na obra deste arquiteto “uma pérola imperfeita” permitem -nos reconhecer a história da arte barroca em Viseu. O projeto tem inicio na Igreja do Carmo, um dos maiores marcos da arquitetura barroca. Segue para Abravezes, Ranhados e Couto de Cima.
Ficha Artistica e técnica do projeto
Texto Teatro do Montemuro
Encenação Paulo Duarte / Teatro do Montemuro
Direção Musical Carlos Adolfo
Figurinos/ Adereços/Espaço Cénico Inês Mariana Moitas
Apoio a Figurinos/ Adereços/Espaço Cénico Maria da Conceição Almeida e Carlos Cal
Cedência de Figurinos Banda Filármónica de Mões
Interpretação Abel Duarte, Eduardo Correia, Carlos Adolfo, Sofia Duarte e Grupo Coral de Abraveses
Produção e Comunicação Paula Teixeira
Direção de Cena Abel Duarte
Cartaz Sandra Neves
Video e fotografia Lionel Balteiro
Agradecimentos ao Departamento de Bens Culturais da Diocese de Viseu na pessoa da Drª Fátima Eusébio, às Juntas de Freguesia de Viseu, Abraveses, Ranhados e Couto de Cima e aos párocos das Freguesias de Viseu, Abraveses, Ranhados e Couto de Cima.
