"Vamos inverter a curva da Pobreza"

  • 3 371 pessoas em todo o país apoiadas nos últimos dois meses
  • A Cáritas Diocesana de Viseu apoiou 1.683 pessoas nos últimos dois meses
  • O Desemprego e falta de rendimentos são a principal causa de pedidos de apoio

– Desde o início de maio até ao final do mês de junho a Cáritas Portuguesa disponibilizou à rede nacional das 20 Cáritas Diocesanas um apoio de 130 mil euros para a resposta imediata às solicitações por parte da população mais vulnerável. Esta verba apoiou um total de 3 371 pessoas, das quais 49% representam novas situações de apoio.

Despesas relacionadas com o pagamento de rendas (60%), foram os pedidos mais recorrentes em todo o território nacional, seguindo-se as despesas relacionadas com saúde e fornecimento de eletricidade. O principal motivo que leva a estes pedidos de ajuda está relacionado com desemprego ou com a insuficiência de recursos financeiros, em situações onde o rendimento não é suficiente para fazer face às despesas.

Para a Cáritas Diocesana de Viseu este apoio representou uma ajuda direta a 1.683 pessoas.

“Um apoio que de outra forma não poderíamos ter suportado. Esta é uma resposta da rede nacional que ajuda localmente todas as comunidades face aos enormes constrangimentos sociais provocados por esta pandemia”. Carlos Manuel Monteiro Marques, presidente da Cáritas Diocesana de Viseu

Ainda no que diz respeito ao perfil dos beneficiários deste apoio, a Cáritas regista que são na sua grande maioria de nacionalidade portuguesa, entre os 30 e os 60 anos de idade. Há também a registar um apoio alargado a muitos cidadãos de nacionalidade estrangeira que se viram confrontados com a pandemia.

 “Eu e a minha família nunca passámos por uma situação como esta e ainda estamos a passar por causa da pandemia. Toda esta situação que muitas famílias estão a viver faz-nos perceber o quanto somos pequenos diante das voltas da vida.” Cláudio, Coimbra

 Este é um programa de assistência socioeconómica que a Cáritas construiu com os seus próprios meios e que está a procurar manter. É pela necessidade de reforçar este programa em todo o território nacional e de superar as causas que estão na origem das necessidades, num trabalho que é, essencialmente, feito na proximidade às comunidades, que se avança como o apelo público de apoio dirigido a todos os portugueses.

A transversalidade desta pandemia requer uma mobilização nacional no combate a todas as situações de vulnerabilidade. Quem em tempos ajudou, hoje, pode precisar de ser ajudado. É necessário promover o respeito e a dignidade. Como país estamos todos juntos neste combate. A Campanha de Solidariedade incorpora assim esse duplo sentido, solidariedade e dignidade. Porque todos somos Heróis Doar!

 

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