O realizador português Jorge Pelicano vai voltar ao cinema de Seia, no próximo dia 9 de maio, desta vez com o filme “Até que o Porno nos separe”. A sessão integra o ciclo DAS HISTÓRIAS (IN)COMUNS promovidas pelo 7A Sena – Núcleo Cinéfilo de Seia, onde também está incluído o filme “Diamantino”, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, este com exibição no 23 de maio.
Autor do filme “Ainda Há Pastores?” (2006), que teve a sua estreia no Festival de Cinema Ambiental “CineEco”, e de “Páre Escute e Olhe” (2010), Jorge Pelicano foi granjeado pelas duas longa-metragens no festival senense, no último arrecadando os prémios Internacional, Lusofonia e Juventude.
A escolha de trabalhos de Jorge Pelicano pelo 7a. Sena não é nova, tendo apresentado no ano passado o outro documentário do realizador da Figueira da Foz – “Para-me de Repente o Pensamento”.
Desta vez, o Núcleo Cinéfilo, que integra a Associação de Arte e Imagem e que conta com o apoio do Municipio de Seia, traz a Seia, nesta quinta-feira dia 9, o último trabalho de Jorge Pelicano, que estreou nas salas de cinema portuguesas no dia 1 de maio.
Nesta obra, Pelicano segue a jornada emocional de Eulália Almeida, uma mulher católica de 65 anos, a morar nos arredores do Porto, que inicia um processo de reaproximação ao filho, Sydney Fernandes, depois de descobrir que ele, emigrado na Alemanha, é homossexual e ator conceituado de filmes pornográficos. “O filme é a pura realidade da minha vida, do sofrimento que passei para que este filho não se perdesse, para que eu não perdesse esse filho, porque os filhos nunca se perdem”, diz Eulália Almeida.