Tâmega e Sousa considera que PRR corresponde a “investimentos estratégicos”

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A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa considerou  que as opções do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) correspondem a “investimentos estratégicos” daquele território, nomeadamente ao nível das acessibilidades.

“Estes investimentos correspondem a reivindicações CIM e dos seus municípios e alguns deles estavam já previstos no Programa Nacional de Investimentos e a sua inclusão no PRR vai permitir acelerar a sua concretização e constituirá um dos maiores investimentos em infraestruturas rodoviárias na região”, lê-se num comunicado.

Segundo a CIM sediada em Penafiel, “as prioridades apresentadas pelo PRR para o Tâmega e Sousa garantem um conjunto de investimentos na rede rodoviária da região, a executar até 2026, entre eles a construção do IC35, ligando Penafiel a Entre-os-Rios, a ligação de Baião à Ponte da Ermida (Resende), a variante à EN211, de Quintã (Marco de Canaveses) a Mesquinhata (Baião), com ligação ao concelho de Cinfães, e a variante à EN210, de Celorico de Basto à A7”.

A estes investimentos somam-se a construção da ligação da Zona Industrial de Cabeça de Porca (Felgueiras) à A11 e a melhoria das acessibilidades à Área de Localização Empresarial de Lavagueiras (Castelo de Paiva), reforça a CIM.

“Trata-se de alavancar o investimento já efetuado nas áreas de acolhimento empresarial destes concelhos, constituindo o suporte mais adequado para garantir a entrada e saída de mercadorias de forma eficiente e económica”, conclui.

O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.

Depois de um rascunho apresentado à Comissão Europeia em outubro passado e de um processo de conversações com Bruxelas, o Governo português colocou hoje a versão preliminar e resumida do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em consulta pública.

O documento está estruturado em “19 componentes, que integram por sua vez 36 reformas e 77 investimentos”, a que serão alocados 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido das verbas europeias pós-crise e 2,7 mil milhões de euros em empréstimos.