Sérgio Boris disse ontem que é “um orgulho” treinar o Académico de Viseu, clube da II Liga portuguesa de futebol, assumindo que espera “uma época difícil e diferente” pelas contingências relacionadas com a pandemia de covid-19.
“Sabemos que a II Liga é um campeonato muito competitivo”, disse o técnico de 44 anos, que chegou a Viseu para substituir Rui Borges no comando da equipa beirã, na sua apresentação.
Para o novo timoneiro da equipa viseense, a época que o clube terá pela frente em 2020/21 será “muito diferente” de todas as outras, pelas circunstâncias relacionadas com a pandemia da covid-19, “mas será uma incógnita para o Académico como será para todas as outras equipas”.
“Há uma ideia de vitória que nos vai acompanhar sempre, mas vamos ter que pensar num jogo de cada vez, mas sempre com ambição de ganhar e praticar um bom futebol”, referiu.
Sobre Sérgio Boris, o presidente da SAD, e do clube, António Albino, disse ser um treinador que conhece “há bastante tempo”, confessando que o novo técnico “já esteve para ingressar no clube”, o que não aconteceu “por motivos vários”.
“Mas, desta vez, dei-lhe a volta”, acrescentou o líder academista.
António Albino não tem dúvidas em considerar que contratou “um treinador com vontade e sede de vencer”.
Sérgio Boris tem no currículo um título de campeão nacional, no Campeonato de Portugal, conquistado na época 2015/2016 no comando do Cova da Piedade, tendo passado ainda por clubes como Sintrense, Loures e Fabril do Barreiro. Teve em 2018/2019 um curta passagem pelo futebol angolano, onde orientou em 11 partidas o Recreativo do Libolo.