Os muros da separação não chegam ao céu. Foi a partir desta inscrição numa igreja francesa que o texto do espectáculo nasceu. Então, construiu-se um muro imaginado, depois criou-se uma mulher e um homem que fossem nós, um lugar que fosse muitos, um tempo que fosse todos, uma guerra que fosse qualquer uma (com ou sem balas).
Há nós e eles e o nosso país deles.
O espectáculo nasceu do texto. Só isso. Agora é palco, é carne e osso, corpos que respiram. Rogério de Carvalho, o encenador, fez com que o texto fosse, afinal, escrito pelos actores. Os autores do texto de palco são eles, Graeme Pulleyn e Rafaela Santos. E o autor do texto em papel, Fernando Giestas, sorri, atrás da cortina.
Ficha artística
Encenação: Rogério de Carvalho
Dramaturgia: Fernando Giestas
Interpretação: Graeme Pulleyn e Rafaela Santos
Desenho de Luz: Jorge Ribeiro
Co-Produção: Amarelo Silvestre e Teatro Viriato
Produção Executiva: Paula Trepado
Fotografias: Luís Belo
Criação: Amarelo Silvestre
Parceria: Câmara Municipal de Nelas
Apoio: As Casas do Visconde
Agradecimentos
Jean Pierre Sarrazac, Alexandra Moreira da Silva, Teatro Nacional São João, As Boas Raparigas…, Fernando e Palmira Giestas, Maria Luísa Santos
Duração: 50 min. Idioma: Português M/12 anos
Texto do espectáculo, intitulado Sangue na Guerra/Guelra/Guerra, publicado na colectânea Oficina de Escrita Odisseia: textos escolhidos, coordenação de Jean-Pierre Sarrazac e Alexandra Moreira da Silva, edição do Teatro Nacional São João, em Dezembro de 2011.
Espectáculo já apresentado no Teatro Viriato (Viseu), Teatro Meridional (Lisboa), mala voadora.porto (Porto), Oficina Municipal do Teatro (Coimbra), NACO (Carregal do Sal).