A Associação Empresarial de Amarante (AEA) e a Associação de Municípios do Baixo Tâmega
(AMBT) lançou no dia 2 de julho, na Quinta do Outeiro, em Resende, a segunda edição do projeto
BTinova. O projeto abraça um total de 7 municípios. A Amarante, Baião, Celorico de Basto e
Marco de Canaveses juntam-se, agora à rede, nesta nova edição: Cabeceiras de Basto, Resende
e Mondim de Basto. Depois dos alicerces construídos na primeira edição, o objetivo passa,
agora, por crescer e consolidar. O vinho verde, junta-se assim a outros produtos endógenos de
elevado valor, como as paisagens, a cultura e a história das gentes, como elementos
diferenciadores de uma estratégia turística alicerçada no potencial distintivo do território que
visa estruturar toda a oferta e posicionar o Baixo Tâmega como destino turístico de excelência.
Os operadores turísticos vão ser os grandes motores do projeto. O objetivo passa por reforçar o
trabalho em rede entre os operadores do roteiro enogastronómico Verde Sentido e estimular o
cross-selling regional, criado na primeira edição.
As boas-vindas foram dadas pela vereadora da Câmara Municipal de Resende, Maria José Dias
que falou das potencialidades do concelho e mostrou-se satisfeita pela adesão ao Verde Sentido.
Seguiram-se as intervenções de Bruno Costa e Paulo Pereira, presidentes da Associação
Empresarial de Amarante da Associação de Municípios de Baixo Tâmega, respetivamente, que
sublinharam a importância do trabalho em rede e destacaram a potencialidade turística do Baixo
Tâmega.
Seguiu-se a intervenção de Ricardo Magalhães da AMBT que apresentou os resultados da
primeira edição. Como referiu, o BTinova deu um importante contributo na valorização dos
produtos endógenos, apoiando no processo de certificação do Mel do Marão, Doces
Conventuais de Amarante, Anho Assado com arroz de Forno, Fumeiro de Baião, Citrinos da Pala
e Maçãs de Basto. Destacam-se, ainda a capacitação e sensibilização dos mais de 50 operadores
e a criação de um roteiro enogastronómico que foi, batizado de Verde Sentido.
A propósito dos frutos do projeto, esta apresentação foi ainda partilhada com os presentes um
caso de sucesso: o “City Break 2 Rios 2 Terras – “Stay to Walk” de Carolina Mendes e Sara Neto
que juntas criaram um roteiro com um conjunto de experiências ligadas ao território que
permitem ao visitante mergulhar a fundo no Baixo Tâmega.
BTinova 2.0 – Missão: Crescer e consolidar
De olhos postos no futuro foi assim a intervenção de Julieta Oliveira da AEA que destacou a
importância de uma segunda edição para sedimentar resultados e juntar à rede novos
operadores, produtos e experiências distintivas por forma a ganhar escala. O BTinova 2.0 chega
assim cheio de ambição. Pretende-se consolidar o Roteiro Enogastronómico Verde Sentido,
alargando-o a outros operadores turísticos, ao mesmo tempo que se reforça o trabalho em rede
entre os operadores, através da capacitação e se estimula o cross-selling regional. O objetivo é
envolver uma centena de operadores turísticos.
Valorizar os produtos endógenos continua a ser a palavra de ordem, não só através da
certificação de outros produtos diferenciadores, como por exemplo as cavacas de Resende, mas
também na sensibilização para a utilização e promoção de produtos identitários.
“Verde Sentido” vai apresentar candidatura ao prémio “The Best Of Wine Tourism
Awards”
Afirmar-se como um destino complementar ao Porto e ao Douro, uma Great Wine Capitals
consolidada é também uma ambição deste BTinova 2.0. Na sessão de apresentação esteve,
presente Ricardo Valente, vereador da Câmara Municipal do Porto. Dando o exemplo do Porto,
o autarca falou do potencial turístico de uma Great Wine Capitals. Neste âmbito o projeto está
assim a preparar uma candidatura do roteiro enogastronómico “Verde Sentido” aos prémios
“The Best Of Wine Tourism Awards”, promovido pela Rede de Capitais de Grande Vinhedos e
prepara-se para organizar uma conferência “Great Wine Capitals”
BTinova 2.0 é sobre produtos únicos. Mais do que falar, mais importante é provar. A iniciativa terminou
com uma prova de alguns dos produtos mais distintivos do território, aoar livre, tendo como pano
fundo as vinhas e o Douro.
Na prova participaram mais de uma dezena de produtores oriundos dos 7 municípios que integram
esta rede.