Presidente do Turismo do Porto e Norte fala de “Região sensação”

O presidente do Turismo do Porto e Norte (TPNP), Luís Pedro Martins, manifestou, esta sexta-feira, durante a sua intervenção no Congresso Nacional de Hotelaria e Turismo, grande otimismo em relação ao futuro do setor na região, que ocupa já “a terceira posição nacional em número de dormidas e a segunda em número de hóspedes”.

Perante os cerca de 450 participantes presentes neste evento, que decorreu em Viana do Castelo, Luís Pedro Martins disse estar “extremamente otimista” em relação ao futuro, não obstante os bons resultados, há sinais de abrandamento dos resultados globais a nível nacional.

Por isso, não deixou de apontar um conjunto de desafios a que a região terá de dar resposta para sustentar este crescimento. O responsável referiu a necessidade de “reflexão sobre uma estratégia única de promoção para a região” como um dos quatro grandes desígnios a concretizar para a internacionalização da marca enquanto destino. Neste contexto, Luís Pedro Martins defendeu, ainda, “um maior apoio ao setor privado no esforço de promoção que tem vindo a desenvolver nos últimos anos”.

O reforço da mobilidade na região, “especificamente importante na concretização da necessária distribuição dos fluxos turísticos a partir dos principais centros de atração”, a aposta no digital como instrumento de apoio à gestão e a sustentabilidade do sistema turístico no destino, “qualificando o acolhimento e potenciando o valor da autenticidade e da paisagem através da estruturação de produtos competitivos e adequados ao mercado”, foram restantes três desafios citados pelo presidente da TPNP para concretizar a estratégia de internacionalização da marca Porto e Norte.

Precisamos, todos, públicos e privados, de trabalhar em conjunto no sentido de encontrar meios e instrumentos que apoiem a competitividade empresarial, concretamente no pós-2020”, defendeu Luís Pedro Martins.

O responsável considerou, ainda, que “fatores como a legislação fiscal do setor, a instabilidade económica mundial, os ataques cibernéticos, as moedas globais (cada vez mais voláteis), as economias influentes que estão muito perto da estagnação (como é o caso da alemã), o problema do ‘brexit’, ou ainda as falências de companhias aéreas e operadores turísticos, são externalidades que não podemos controlar mas que afetam a estabilidade das empresas e portanto da qualidade do destino turístico”.

Luís Pedro Martins perspetivou o destino Porto e Norte num futuro de 10 anos, considerando, entre outros pontos, que a “integração das ligações aeroportuárias com o transporte público será uma realidade incontornável”. Apontou, ainda, para o aparecimento de novas tipologias de viajantes, “que passarão a organizar-se em ‘tribos’ e não apenas em segmentos”.

 

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