Politécnico de Viseu anuncia processos disciplinares em casos de praxe

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O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) anunciou hoje a abertura de processos disciplinares contra os estudantes envolvidos em praxes académicas que ostentem símbolos da instituição.

Numa mensagem à comunidade académica, o IPV, presidido por João Monney Paiva, recorda que as praxes no estabelecimento de ensino superior estão proibidas desde 2009.

A partir de hoje, não serão “toleradas quaisquer atividades” desta natureza cujos autores “ostentem símbolos da instituição, dentro ou fora dela”.

Na nota, João Monney Paiva lembra que os princípios da instituição são orientados por “valores assentes na convivência cidadã, no respeito e na dignidade inviolável do ser humano”.

A presidência do IPV reafirma ser “totalmente contra quaisquer práticas humilhantes, que fazem uso abusivo de uma relação de poder baseada na antiguidade que, para tal, não possui qualquer justificação”.

“Estando Portugal em estado de contingência, devido à pandemia por covid-19, o cumprimento rigoroso das orientações da Direção-Geral da Saúde, em articulação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, determina que a prática de atos que ponham em causa o bom nome da instituição e a saúde da sua comunidade académica será sancionada com processo disciplinar”, acentua.