Um cais para barcos de cruzeiro, um bar, passadiços e um ponto de acolhimento com tecnologia de realidade aumentada integram o renovado Parque das Bateiras, em São João da Pesqueira, que será inaugurado no domingo.
Localizado na freguesia de Ervedosa do Douro, na margem esquerda do Rio Douro, o novo Parque das Bateiras representou um investimento de 1.071.815 euros.
“A estratégia deste executivo a que presido tem passado muito pela valorização da nossa grande margem de rio, esquecido que foi nos últimos tempos pelo poder local”, justificou o presidente da Câmara de São João da Pesqueira, Manuel Cordeiro.
Nesse âmbito, a estratégia na área do turismo “tem passado por apostar em vários espaços ribeirinhos, como é o caso do Parque das Bateiras”, e também do novo Parque Fluvial da Ferradosa, que está em fase de construção.
O autarca considerou que o Parque das Bateiras se situa num dos locais mais bonitos do Douro, um lugar marcado pelo rio, um local mágico e de feliz encontro, onde confluem os rios Douro e Torto, a estrada e o comboio, sendo, por isso, um lugar de passagem de pessoas, de turismo, e que é uma das principais entradas do concelho de São João da Pesqueira.
“Estamos, portanto, num lugar que sempre marcou o território, o Douro. Definimos este lugar das Bateiras como uma das principais portas de entrada do concelho, a partir do rio”.
No entanto, segundo Manuel Cordeiro, “esta porta não é uma fronteira, é antes um espaço que beneficia e acrescenta valor ao Douro como um todo, até pela sua centralidade, um espaço agora requalificado de complementaridade para toda uma região”.
“São braços que se estendem para acolher quem nos visita”, sublinhou.
O autarca disse esperar que o parque “seja um espaço que convide à paragem dos turistas para o visitarem” e aí consigam ter “uma pequena mostra do que podem encontrar no concelho”, num convite a subir a Estrada Nacional 222, “troço romântico que acompanha as curvas do rio Torto, descobrindo o concelho e todas as quintas mais emblemáticas da região”.
Com este projeto, o executivo camarário quis potenciar, do ponto de vista turístico, um espaço que é considerado “de elevada qualidade paisagística”.
Esteticamente, houve a preocupação de minimizar o impacto das infraestruturas construídas aí existentes e potenciar a qualidade da paisagem existente na área de intervenção.