À mesa e entre a assistência, seis criativos de Moimenta da Beira foram desafiados a falar dos trabalhos que desenvolvem. Tudo no âmbito do encontro do projeto Douro Creative Hub, promovido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em parceria com o Município de Moimenta da Beira, que decorreu na última terça-feira, 22 de Janeiro, na Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro, em Moimenta da Beiro. A reunião com criativos locais e da região do Douro visou debater a economia criativa como um estímulo para o desenvolvimento local.
A sessão foi aberta pelo presidente da autarquia, José Eduardo Ferreira, e nela pronunciaram-se os seis criativos: Luís André Sá que é coreógrafo, bailarino (etc), está a viver e a trabalhar em Lisboa mas sempre com Moimenta da Beira nas entrelinhas (e, em breve, a possibilidade de um mega projeto); Ricardo (Ricky) Pereira que lidera a Orquestra CemNotas onde tem 170 miúdos e graúdos a aprender música e ainda mais 50 a dançar; o David da Silva que é arquiteto e juntamente com a Cristina Morais que é designer de comunicação gerem o Coletivo de Melhoramentos porque acreditam num mundo melhor; o Davide Centeio que trocou o futebol pela dança e gere um grupo de 66 pessoas que não vivem sem dançar; e por fim Francisco Cardia que para além de Vereador da Cultura é também pintor (e sonhador).
À conversa juntaram-se ainda Susana Lemos, Vereadora da Juventude, entre outros pelouros; Ricardo Castro que falou sobre a Expodemo, certame que junta muitos criativos; e António Bondoso, jornalista, sobre a criação de uma plataforma de comunicação que tem pernas para andar.
Outros dois intervenientes, convidados pelo Douro Creativo Hub, participaram também na conversa: Paulo Duarte que rescindiu com o Estado para cumprir o seu sonho de escultor e artista na Casa Atelier – Paulo Duarte; e a Daniela Carneiro que está quase a apresentar ao mundo o seu mais recente projeto com inspiração nas gravuras de Foz Côa.