Orçamento de Viseu é estratégico para o combate à pandemia e fomento da atividade económica

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Grandes Opções do Plano destinam 71,9 milhões de euros para funções sociais e económicas e 8,7 milhões de euros para a preservação do meio ambiente

O Município de Viseu aprovou hoje, em reunião do Executivo, o orçamento para 2021, cujo montante ascende a 104,4 milhões de euros, o que representa um aumento de 19% face ao ano anterior. Se somarmos o orçamento do SMAS, no valor de 18,3 milhões, o montante global ascende a 122,7 milhões de euros.  O documento está especialmente focado no combate à crise social e económica gerada pela pandemia. Pautado pelo rigor orçamental, o plano prevê uma poupança corrente de 7,2 milhões de euros, que permitirá reforçar os ativos patrimoniais do Município de Viseu.

“O orçamento para 2021 foi construído num contexto totalmente atípico, marcado pela pandemia da COVID-19, que não sabemos como se desenvolverá ou quando terminará. Por isso mesmo, a autarquia vai centrar a sua ação na aceleração da economia, na criação e manutenção do emprego e ainda no fortalecimento do tecido social, para que a qualidade de vida, uma marca incontornável do concelho, seja preservada”, explicou António Almeida Henriques, Presidente do Município de Viseu.

Assim, as funções sociais e económicas, são a grande prioridade das Grandes Opções do Plano (GOP) para o próximo ano, recebendo um total de 71,9 milhões de euros. No que respeita à vertente social, verifica-se um acréscimo de 21,2% face a 2020, que se justifica pela situação que se vive em todo o mundo. Programas como o Viseu Ajuda, o Viseu Social, o Viseu Habita ou o Viseu Solidário, serão reforçados em 2021, bem como transferências para as freguesias e apoios para as instituições sem fins lucrativos e famílias.

No que respeita à economia, a autarquia destina cerca de 28 milhões de euros (mais 21,5% do que no ano transato) para apoio ao investimento e ao empreendedorismo, e ainda para a dinamização da economia. Saliente-se neste ponto o montante de 1,5 milhões de euros, no âmbito do programa Viseu Investe, direcionado para novos incentivos e apoios para a atração de investimentos e de empresas. Destaque ainda para a fiscalidade municipal, onde o Município mantém o compromisso da estabilidade. Nesse sentido, é proposta a manutenção de taxas mínimas de Impostos Municipais, como é o caso do IMI, a aplicação do IMI familiar, a isenção de derrama para micro, pequenas e médias empresas, a minoração do IMI no Centro Histórico e a redução de 1% na taxa de IRS. “Mantemos uma política amiga das famílias, poupando cerca de 8 milhões de euros em impostos aos Viseenses por ano, uma média de 170€ por família”, adianta António Almeida Henriques.