Obras do Centro de Mobilidade e Transportes de Viseu arrancam este mês

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As obras do novo Centro de Mobilidade e Transportes de Viseu arrancam este mês e vão desenvolver-se em duas fases, anunciou ontem o presidente da Câmara, Almeida Henriques.
Em declarações aos jornalistas, Almeida Henriques explicou que, na reunião do executivo camarário de ontem, foi aprovada “uma proposta de trabalhos preparatórios no valor de cerca de 25 mil euros, que permitem lançar a obra no terreno”.
“Depois do visto do Tribunal de Contas, estamos em condições de avançar com esta obra. Durante a segunda quinzena de maio, as máquinas começarão a movimentar-se”, avançou o autarca.
O Centro de Mobilidade e Transportes de Viseu – que surgirá onde funciona a central de camionagem – irá reunir todos os serviços de transportes públicos.
Segundo Almeida Henriques, as obras têm “um prazo de execução de 560 dias, a começar agora, e um investimento global de 4,6 milhões de euros”.
As obras decorrerão em duas fases, “avançando em primeiro a zona de estacionamento”, o que permitirá que a central de camionagem continue a funcionar.
“A infraestrutura terá uma ilha central virada para os transportes urbanos de Viseu (MUV) e boxes para os transportes intermunicipais”, avançou.
Na reunião de hoje, o executivo aprovou o lançamento de concurso, adjudicação ou consignação de várias obras consideradas estruturantes para o concelho, num valor superior a 11 milhões de euros.
“Apesar do momento que vivemos, a Câmara de Viseu não parou nem a sua atividade do dia-a-dia, nem os seus projetos estruturantes para concelho, privilegiando os compromissos com os viseenses: a mobilidade, no âmbito do MUV, a melhoria das condições das nossas escolas, a dinamização do centro histórico e a continuidade do programa ‘Eu gosto do meu Bairro’”, frisou Almeida Henriques.
Duas dessas obras são da área da educação, nomeadamente a adjudicação da última fase da reabilitação da Escola da Ribeira, e o lançamento do concurso para a requalificação da Escola Básica de Paradinha.
Almeida Henriques referiu que, na Escola da Ribeira, o investimento é “superior a um milhão de euros e o prazo de execução de 224 dias”, ficando o arranque das obras dependente do visto do Tribunal de Contas.
A requalificação das instalações sanitárias, a construção de uma sala de refeições com dimensões adequadas, a construção de uma biblioteca e de um alpendre, a requalificação da rede elétrica e de telecomunicações, pintura geral interior, a execução da rede de gás natural e de uma nova rede de aquecimento, a instalação de uma unidade de produção para autoconsumo, a conclusão dos arranjos exteriores e a construção de um parque infantil incluem o projeto de execução final.
“Com a intervenção agora prevista, o investimento global do município na Escola da Ribeira ascenderá a mais de 1,4 milhões de euros”, realçou.
Na Escola Básica de Paradinha, o investimento será de 588 mil euros e a obra terá um prazo de execução de 140 dias.
O autarca sublinhou que “esta é uma escola que se reveste de algum simbolismo, porque nela se está a desenvolver um projeto novo de integração e um novo conceito de sala de aulas e de aprendizagem”.
A empreitada prevê a criação de novos espaços, como uma sala de terapias, uma nova sala de professores, uma copa de culinária e espaços de serviço.
“O projeto contempla também a criação de acessos para crianças com mobilidade condicionada, nomeadamente salas e instalações sanitárias, e a reformulação de áreas de serviço, instalações sanitárias e espaços de recreio”, acrescentou.