Várias têm sido as questões levantadas quanto ao estado de arte da Mata do Fontelo.
A limpeza desta Mata tem sido uma das situações que mais dúvidas tem suscitado junto da população, pelo que cumpre esclarecer:
1 – No espaço de quatro meses, a Mata do Fontelo foi seriamente afetada por dois fenómenos meteorológicos, que causaram sérios danos no seu parque arbóreo: primeiro, a 13 de outubro, com a tempestade Leslie, e mais recentemente, a 1 de fevereiro, com a tempestade Helena.
2 – Com a tempestade Leslie foi necessário interditar a circulação na Mata do Fontelo durante 13 dias, decorrendo ainda condicionamentos à circulação em certas zonas.
3 – Pela dimensão dos danos causados, o Município solicitou assessoria especializada à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
4 – O trabalho de limpeza e reabilitação da Mata do Fontelo tem que ser acompanhado por técnicos qualificados, para que não se coloque em risco o valor histórico das espécies que aí se têm preservado ao longo dos seus 500 anos de história.
5 – No âmbito do protocolo com a UTAD foi possível também identificar uma doença no parque arbóreo, que exige uma análise cuidada/específica de segurança a várias árvores aí existentes.
6 – O Município tem vindo a estudar as árvores existentes nos 17 hectares que constituem a Mata do Fontelo, para viabilizar, logo que estejam garantidas todas as condições de segurança, a reabertura dos acessos ainda interditados à circulação.
7 – Não está em causa a mobilização de meios para a limpeza da Mata, nem a falta deles, tão-só o Município espera a conclusão dos estudos em curso, pelos especialistas atrás referidos.