O nome de Rodrigo Correia não é propriamente desconhecido no mundo das esferas desportivas e do automobilismo em particular. Este fim-de-semana, o Campeão Nacional de Iniciação de Ralicross fez a sua estreia em ralis e fê-lo no Rali da Bairrada, em Vagos, estimulando “sangue novo” para a modalidade. Num universo de 39 equipas, terminou em 14.º à geral…
Em Portugal, os ralis ficaram mais vitaminados, com Rodrigo Correia, de apenas 16 anos de idade, a virar mais uma página na sua jovial carreira. Ao cabo de 10 anos de caminhada nos desportos motorizados, o jovem piloto do Reigoso, de Oliveira de Frades, teve uma estreia auspiciosa no Rali da Bairrada, prova inaugural do Campeonato Centro da especialidade, concluindo-o no 14.º lugar no contexto global e terceiro na categoria P2 num universo de 39 pilotos em competição.
Aos comandos de um Kia Picanto GT – viatura de base que vai surgir este ano no novo troféu de ralis que integra o Campeonato de Portugal e que tem como objectivo encontrar novos talentos para a modalidade, sendo apadrinhada pela Kia Portugal, CRM Motorsport e Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting – Rodrigo Correia desenvolveu a sua prova a um ritmo muito consistente e bastante proveitoso.
«Chegar ao fim naquele que é a minha primeira prova de ralis é praticamente irrealizável traduzir por palavras o que sinto. Obviamente que não foi perfeito, mas a aprendizagem foi enorme, tudo graças a um plano extraordinário a que estive sujeito», começou por afirmar o campeão nacional em título de Iniciação do Campeonato de Portugal de Ralicross.
Todavia, este “atrevimento” protagonizado com alma e muita querença nos pisos de asfalto do concelho de Vagos, não foi esquecido de maneira nenhuma pelo jovem piloto de apenas 16 anos de idade, colocando, paulatinamente, em prática os ensinamentos que lhe eram transmitidos e adicionados aos que já desfrutava.
«Naturalmente que houve uma colossal força para impulsionar esta conjuntura, mas jamais poderia deixar de um agradecimento muito especial ao meu navegador e amigo Miguel Paião, no fundo extensível a todos aqueles que estiveram comigo, nomeadamente os meus parceiros, fundamentais para concretizar mais este caminho espinhoso, mas também aos meus pais e familiares pela azáfama em dar-me o melhor de si», sublinhou Rodrigo Correia.
«Não vejo a hora de fazer outro rali com o Kia Picanto GT», sustentou ainda o piloto lafonense, que levou na “bagagem” para esta “viagem” inaugural do Campeonato Centro de Ralis, juntamente com o aveirense Miguel Paião, a excelência Autojac, Promolafões, Astrilusa, Autolook, Cacio, Caves Primavera, Facting, Gapmec, Inspeagueda, Constálica, Sin Profile, MotorVision, Movielight , Travocar e Consultâmega.