A Ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, vai inaugurar um Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM), na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL), amanhã, dia 16 de outubro, pelas 11 horas. Da cerimónia consta a assinatura da adenda ao Protocolo de Cooperação entre o Politécnico de Viseu (PV) e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM), representados pelos seus presidentes João Monney Paiva e Sónia Pereira. No final será realizada uma visita às instalações onde funcionará o CLAIM IPV Lamego.
A colaboração com o Alto Comissariado para as Migrações é uma das faces da “política de acolhimento” da atual presidência do PV. De entre outras iniciativas, destaque para a participação em projetos com o ACM como a Rede de Ensino Superior para a Mediação Intercultural, o Programa Mentores para Migrantes e a Integração na Rede de Centros Locais de Apoio à Integração de Migrantes, com o objetivo de acolher e facilitar a inclusão dos seus estudantes migrantes.
A missão central dos CLAIM é a de criar pontes culturais e linguísticas de modo a facilitar os processos de integração dos migrantes, tendo como missão ir além da informação, apoiando em todo o processo de acolhimento e integração dos migrantes, articulando com as diversas estruturas locais e nacionais, e promovendo a interculturalidade a nível local.
Inaugurado a 9 de agosto de 2019, o CLAIM Politécnico de Viseu, surgiu como resposta às necessidades dos estudantes não nacionais pela inexistência de um centro ativo no distrito de Viseu, tendo o PV desenvolvido as condições para a criação daquele que foi o primeiro CLAIM a funcionar numa instituição de Ensino Politécnico nacional, contribuindo para o apoio das entidades de ensino superior portuguesas no processo de integração de proximidade dos migrantes.
Balanço do CLAIM de Viseu
Passado pouco mais de um ano, os clientes do CLAIM Politécnico de Viseu são maioritariamente residentes nos concelhos de Viseu e Lamego, verificando-se a procura desde outras localidades, inclusivamente de fora do distrito. Até à data, registaram-se mais de 150 atendimentos, correspondentes a 12 nacionalidades, com destaque para o Brasil, com 69 pessoas, seguido de Angola, com 31. As situações apresentadas relacionam-se com questões relativas à “Permanência em Território Nacional” (51), “Saúde” (27), “Educação” (25), de entre outras, tais como: “Trabalho”, “Segurança Social”, “Reagrupamento Familiar”, “Proteção Internacional” e “Atendimento Social”.
De realçar que apenas um terço dos clientes são membros da comunidade académica, sendo prestado apoio ao público de migrantes em geral e até mesmo a instituições da região.