A Martifer convocou ontem uma assembleia-geral extraordinária para 18 de dezembro para votar uma operação que permitirá o reforço dos capitais próprios.
De acordo com a informação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a reunião magna marcada para 18 de dezembro na sede, em Oliveira de Frades, irá discutir e votar “a realização pelas acionistas IM [Irmãos Martins] e Mota-Engil, de forma voluntária, de prestações acessórias de capital sujeitas ao regime das prestações suplementares até ao montante global de quarenta milhões de euros”.
Segundo fonte oficial, a operação servirá para reforço dos capitais próprios e não implica alterações de posição dos acionistas.
Será ainda debatida e votada “a cobertura dos resultados transitados negativos no montante de 19.196.723,29 euros”, segundo o comunicado à CMVM.
A Martifer, um grupo industrial centrado no setor de construção metálica, registou em 2018 lucros de 1,3 milhões de euros, uma redução de 80% face aos resultados obtidos em 2017, de 6,5 milhões de euros.
A ‘holding’ dos irmãos Martins detém 38% do capital social e a Mota-Engil cerca de 37,5%.