«MANGUALDE, O NOSSO PATRIMÓNIO!»: SEGUNDA METADE DE JULHO DESTACA “PERSISTÊNCIAS… OU UMA LIÇÃO A APRENDER”

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Nesta segunda quinzena de julho, a campanha «Mangualde, o nosso património!» destaca “Persistências… ou uma lição a aprender”. Promovida pela autarquia, esta campanha tem como objetivo aproximar a população do património mangualdense do mais belo que existe no concelho. Com esta campanha todos ficam mais próximos do vasto esplendor patrimonial do concelho. Nesse sentido, continua a ser colocada, nos meios digitais do município, a informação sobre o monumento/património apresentado.

 

PERSISTÊNCIAS… OU UMA LIÇÃO A APRENDER

O homem faz parte da Natureza: integra-a. A relação que se estabelece é simbiótica. Podemos mesmo afirmar, categoricamente, que, sendo a constituição do homem biológica, somos Natureza.

Nesta relação, a Natureza revela o modo como o homem a trata. Melhor, como nós a tratamos! Nada na Natureza fica indiferente à ação humana.

A Natureza foi sendo transformada pelo homem, desde a pré-história: nos utensílios que fabricou (extraídos da natureza), na descoberta e uso do fogo, na “Revolução Neolítica”, com a “descoberta” da agricultura, a domesticação de animais e a sedentarização, as construções, as cidades, e com a “Revolução Industrial”, que impôs uma relação gradualmente destrutível e mesmo insustentável do meio ambiente.

Têm sido vários os sinais que a Natureza tem dado, ao longo dos séculos, ao homem, como que numa tentativa de alerta, de aviso para que esta relação, que deixou de ser razoável, tenha fim: doenças, epidemias, pandemias…

O homem parece não aprender, não ouvir a sua outra parte constituinte. O grande perdedor, caso não inverta a sua atitude, é o homem. A Natureza persistirá, o homem extinguir-se-á!

De idade avançada, não se sabe de quantos anos, este castanheiro prova que a regeneração, o renascimento é constante e perseverante. É a Natureza no seu ciclo infindável. Este castanheiro, tem algo a ensinar-nos. Transmite uma mensagem. Fica nas imediações das Ruínas Romanas da Raposeira.

Coordenadas geográficas: 40º 36.751’; 7º 45.242’

António Tavares, Gabinete de Gestão e Programação do Património Cultural da CMM

 

Foram já vários os bens patrimoniais destacados por esta campanha nos últimos anos. A título de exemplo, já foram destacados os Refrigerantes Condestável de Abrunhosa do Mato, os Bordados de Tibaldinho, a Casa dos Condes de Mangualde, a Fonte de Ricardina, vestígios arqueológicos ao tempo do Império Romano em Pinheiro de Tavares, a Capela de São Domingos de Ançada, a Carvalha, a Capela de Santo António em Mesquitela, a Fundação de Nossa Senhora da Saúde de Cunha Alta, os símbolos maçónicos e o Solar de Santa Eufémia. Mais recentemente, estiveram em destaque o Santuário de Santa Luzia, em Freixiosa; a Casa de Darei, na aldeia de Darei, freguesia de Mangualde, a Igreja Matriz de Várzea de Tavares, a Calçada Romana de Mourilhe; a Igreja de São Pedro de Cunha Alta; e a Capela de São Sebastião, em Santiago de Cassurrães, a Alminha de Tabosa, a Capela de São Domingos de Vila Mendo, o Pontão da Amieira, em Quintela de Azurara, o Depósito da Cruz da Mata, a “Senhora da Graça, ou do Alqueve – Fortaleza de Deus?”, o Portal Quinhentista de Pinheiro de Tavares, as Estelas funerárias de Abrunhosa do Mato, o Chafariz da Cunha Baixa, o Pastel de Feijão, o Coreto da Senhora dos Verdes e Religiosidades.