Em sessão decorrida no Salão Nobre da Câmara Municipal, na passada sexta-feira, o presidente da autarquia, Luís Paulo Costa, deu a conhecer aos presidentes de junta a empreitada que prevê a recuperação de estradas e arruamentos em nove freguesias do concelho, numa extensão de praticamente 12 km, e que envolve um investimento que supera os 620 mil euros.
No total, são 24 intervenções que se propõem a melhorar a mobilidade e a tornar mais seguras as deslocações rodoviárias das populações das freguesias de Arganil, Folques, Pomares, Pombeiro da Beira, Secarias, Cepos e Teixeira, Cerdeira e Moura da Serra, Côja e Barril de Alva e Vila Cova de Alva e Anseriz (vias detalhadas na apresentação em anexo).
“Depois de ter partilhado convosco a minha intenção de suspender o plano de intervenções de pavimentação a partir de junho, devido ao aproximar das eleições autárquicas, vocês conseguiram convencer-me de que devíamos continuar a trabalhar com normalidade, e é nessa sequência que estamos aqui hoje”, começou por dizer Luís Paulo Costa, dirigindo-se aos presidentes de junta presentes.
A empreitada tem a duração de 10 meses e as primeiras intervenções a executar têm como alvo as estradas que se encontram mais deterioradas, devido, nomeadamente, a trabalhos de substituição de condutas de água.
“Temos três ou quatro arruamentos nestas condições, e é por aí que iniciaremos a empreitada, estando previsto que se realizem durante o mês de agosto”, informou Luís Paulo Costa. As restantes intervenções de pavimentação serão já concretizadas depois das eleições autárquicas. “Existe, neste momento, uma grande pressão sobre os empreiteiros, porque mesmo quem não fez pavimentações nos últimos três anos está agora empenhado em fazê-las”, alertou.
Da empreitada em causa fazem parte situações sinalizadas no início do mandato, tendo sido integradas no programa de reabilitação da rede viária do concelho, planeado conjuntamente com as juntas e uniões de freguesia. “Foi um processo em construção, que temos noção que nunca acaba, mas a verdade é que as 80 intervenções então assinaladas, que envolveram alguns milhões de euros, já estão maioritariamente executadas”, referiu Luís Paulo Costa, apontando “duas ou três situações que ficaram pendentes e que exigem algum esforço mais da autarquia”.