O Politécnico de Viseu (IPV) vai reger-se por um código de Boas Práticas e de Conduta, que pretende ser “um contributo para uma adequada e correta orientação de toda a comunidade académica”, disse hoje um dos seus vice-presidentes.
O despacho que aprova o Código de Boas Práticas e de Conduta foi publicado esta semana em Diário da República e, segundo o vice-presidente João Paulo Balula, permitirá “fazer a sistematização de boas práticas” do Instituto Politécnico de Viseu (IPV).
“É colocar num documento visível e de forma sistematizada os princípios, os valores e as regras de atuação que nos orientam”, acrescentou, à agência Lusa, o responsável.
João Paulo Balula destacou “o respeito dos princípios da dignidade humana, da igualdade e da justiça, da participação democrática e livre e os princípios de diversidade e pluralismo de opiniões”.
“Isto estava disperso por regulamentos, orientações, por vários documentos que existem”, explicou o dirigente, lembrando que o IPV integra os serviços centrais e cinco escolas com autonomia pedagógica e científica.
Segundo o responsável, “não havia um documento que sistematizasse estes princípios e que os orientasse para este enquadramento que, entretanto, foi saindo, quer relativamente às boas práticas, quer relativamente ao Código de Conduta”, este mais dirigido aos dirigentes do IPV.
João Paulo Balula disse ainda à agência Lusa que o Código de Boas Práticas e de Conduta tem “um outro objetivo, de natureza de comunicação, quer interna, quer externa”.
“Baseia-se naquilo que nós entendemos que deve presidir à nossa atividade, que é uma questão de transparência e de confiança, que se deve traduzir também em competitividade”, afirmou.
Ou seja, de acordo com o dirigente, quem procura o IPV encontra no código “a orientação relativamente àquilo que são os seus princípios”.
“Encontra o que nos orienta e pode saber o que esperar desta instituição, quer ao nível interno, quer de relacionamento com a comunidade, seja do distrito de Viseu, onde somos a única instituição pública de ensino superior, seja ao nível nacional e internacional”, concluiu.