O Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Nelas foi ativado na sequência de um incêndio que atinge este concelho desde segunda-feira, informou a Câmara Municipal.
Numa nota publicada na rede social ‘Facebook’ do Município de Nelas, no distrito de Viseu, lê-se que o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil foi ativado às 19:45 de segunda-feira, depois de uma deliberação do presidente da Câmara Municipal, Joaquim Amaral, que contou com o apoio unânime da Comissão Municipal de Proteção Civil, na versão reduzida.
A deliberação teve em conta o incêndio que “está a decorrer no território, nomeadamente na freguesia de Senhorim, Nelas, Canas de Senhorim e Lapa do Lobo, em área urbana, agrícola e florestal”.
“Com esta ativação pretende-se proteger as pessoas e os seus bens”.
Na página oficial da rede social ‘Facebook’ do Município de Nelas é ainda indicado que a Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP) encontra-se a funcionar no Pavilhão Desportivo Municipal, “para salvaguarda de famílias em risco de serem afetadas pelos incêndios que continuam ativos no concelho”.
São também disponibilizados números de emergência municipal: 963633682 ou 963567471.
Pelas 09:30, o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões mobilizava 305 operacionais, apoiados por 81 veículos e três meios aéreos, para o incêndio de Folhadal, Nelas, cujo alerta foi pelas 11:53 de segunda-feira.
O incêndio em Nelas provocou até ao momento sete feridos, dois em estado grave.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
Hoje de manhã, cerca das 09:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 140 ocorrências, envolvendo mais de 5.000 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.
A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.